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56 | II Série GOPOE - Número: 013 | 6 de Março de 2010

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Veja o que aconteceu, Sr.ª Deputada, entre 2005 e 2006: os beneficiários do rendimento mínimo subiram quase mais 100 000. Foram quase mais 100 000 pessoas!

Protestos da Deputada do BE Helena Pinto.

Desde 2005, atç hoje, numa altura»

O Sr. João Gaspar (PS): — Porque o desemprego aumentou com o vosso governo!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Numa altura»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, peço que criem condições para que o Sr. Deputado Pedro Mota Soares possa concluir a sua intervenção.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Muito obrigado, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — São permitidos os apartes, evidentemente, mas desde que não interrompam a intervenção. Queira prosseguir, então, Sr. Deputado Pedro Mota Soares.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Muito obrigado, Sr. Presidente.
Portanto, se olharmos para os números de beneficiários, veremos que, sistematicamente, de forma sólida, eles têm vindo a crescer, desde 2005, muito antes dos anos da crise. Por isso mesmo, os Srs. Deputados podem querer recusar que exista fraude no rendimento mínimo, mas ela é real.
E queria dizer tambçm, Sr.ª Deputada, que nós não temos «ódio« a qualquer prestação social»

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Pois, não» É só a esta»!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Agora, eu digo-lhe uma coisa, muito sinceramente, Sr.ª Deputada: considero uma vergonha que pessoas que têm, muitas vezes, contas bancárias muito elevadas, casa de luxo, carros de luxo, estejam a receber esta prestação Sr.ª Deputada.

Protestos do PS, do BE e do PCP.

E, portanto, eu não tenho ódio»

Protestos do PS, do BE e do PCP.

Eu não tenho ódio, Sr.ª Deputada, eu não tenho ódio ao sigilo bancário, eu não tenho ódio a uma prestação social como, pelos vistos, o Bloco de Esquerda tem ódio ao sigilo bancário. O sigilo bancário e os bancos são uma cosia que põe logo o Bloco de Esquerda com ódio! Nós, nesta bancada, não temos ódio, Sr.ª Deputada!, mas temos a noção de que tudo o que sejam prestações sociais têm de ser justas, têm de ser fiscalizadas. Dar uma prestação social a quem está numa situação de fraude, a quem podia estar a trabalhar e não quer trabalhar, peço-lhe imensa desculpa, Sr.ª Deputada, mas é uma enorme injustiça social.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, peço-lhe que abrevie!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Para nós essa verba é possível que seja mais bem utilizada nas pensões mínimas. É essa a nossa proposta, em consonância com o que sempre foi o aumento das pensões mínimas proposto pelo CDS.