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23 | II Série GOPOE - Número: 008 | 16 de Novembro de 2011

Número de dias trabalhados por semana: na Itália, são 5; na Bélgica, são 5; na Holanda, são 5; na Groundforce, são 4,5 dias.
Número de dias de férias: na Itália, 20; na Bélgica, 23; na Holanda, 23; na Groundforce, 26.

Protestos do BE e do PCP.

Pagamento especial aos formadores: na Itália, 252 €/mês; na Bçlgica, 25 €/mês; na Holanda, não temos referência de qualquer pagamentos; na Groundforce, 882 €/mês.

Protestos do BE e do PCP.

Progressão nas carreiras: na Itália não tem, na Bélgica não tem, na Holanda não tem, a Groundforce tem 10 níveis de progressão.
Salário mçdio por operador de rampa: na Itália, 1630 €; na Bçlgica, 2600 €; na Holanda, 1761 €; na Groundforce, 2276 €.

O Sr. Heitor Sousa (BE): — E os administradores? Compare os administradores!

O Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: — Salário médio de check-in e acolhimento: na Itália, 1640 €; na Bçlgica, 2300 €; na Holanda, 1860 €; na Groundforce, 2635 €.
O que quero dizer com isto é que são números absolutamente significativos para verificar a insustentabilidade da operação no Algarve.
Posso mostrar-vos um quadro onde os Srs. Deputados poderão ver — e o que está a roxo é a operação do Algarve em matéria de custos operacionais — a diferença do Algarve relativamente a outras situações da Groundforce seja em Lisboa, seja no Porto, seja na Madeira.
Srs. Deputados, relativamente a esta matçria»

Protestos do BE e do PCP.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, lamento, mas não são admitidas interrupções. O Regimento não as admite, e eu não as admitirei. Uma coisa são os apartes, as vozes de discordância, outra coisa são as interrupções.
Portanto, os Srs. Deputados vão criar condições para que o Sr. Ministro continue a responder, sem prejuízo de vozes discordantes. Contudo, quando elas se avolumam e se transformam em interrupções, peço desculpa, mas não é admissível.
Faça favor de continuar, Sr. Ministro.

O Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: — Muito obrigado, Sr. Presidente.
Srs. Deputados, que não haja dúvida de que partilho a vossa apreensão, o vosso constrangimento relativamente a esta matéria.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Está mesmo a ver-se!

O Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: — Contudo, não podemos ser demagógicos. Temos que ter responsabilidade relativamente à situação e não podemos olhar para as «árvores», temos que olhar para o conjunto.
De facto, com todo o respeito que as pessoas nos merecem e com todas as preocupações que estamos a ter relativamente a esta matéria, temos que ter presente que o que estava em causa não eram os 300 trabalhadores do Algarve mas a sustentabilidade global de uma empresa, a sustentabilidade global de 2600 postos de trabalho, pelo que tem que haver responsabilidade no sentido de introduzir as medidas que garantam a sustentabilidade do sector.