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e educação especial, ajuda domiciliária, justiça, saúde, áreas de projectos, crianças e jovens,

prisões, famílias carenciadas, desempregados, minorias étnicas, toxicodependentes, poder

local, escolas, entre outros.

Logicamente, é mais a nível socioeconómico, ao nível das famílias carenciadas. Hoje em dia, com a crise que estamos a atravessar nota-se que a população que vem ao nosso serviço já não é tanto aquela população que é pobre e que sempre foi pobre. Hoje são aquelas pessoas que se vêem numa situação de ficarem desempregadas, de não terem direito a subsídio de desemprego ou mesmo ser baixo, terem situações de empréstimos de casa e de carros para pagar e de entrarem num desespero de não ter como fazer face às despesas. (Ent. 3)

São imensas. Quer dizer, em termos de Segurança Social são imensas, ou seja, encontramos assistentes sociais, como eu, ligados ao idoso em termos mais de gestão de vagas, IPSS e tudo mais, como em termos de lares de idosos. Depois temos em termos da ajuda domiciliária, temos em termos da acção social que é o grande grupo, como depois em termos da saúde temos a nível hospitalar, a nível dos centros de saúde. Temos em termos de justiça, o Instituto de Reinserção Social. Depois em termos de Educação Especial, também há bastantes assistentes sociais também na Educação Especial. (Ent. 5)

São muitas, variadas e vastas. Parece que cabe tudo no Serviço Social. Há a questão das pessoas que pelas suas características são mais vulneráveis a determinado tipo de problemáticas, os idosos, as crianças em risco, pessoas com escassos recursos económicos, por sua vez também há os problemas associados, o desemprego. Há uma série de problemas e cada vez mais necessitam da nossa atenção. (Ent. 8)

Eu acho que há duas áreas preferenciais: o serviço público, onde estará uma coluna grossa de Serviço Social; e o grosso do mercado social de emprego, isto é, da economia social, das IPSS. Depois há por aqui as empresas, o Serviço Social de empresas, a localização de assistentes sociais na direcção de recursos humanos, há assistentes sociais a trabalharem em projectos comunitários, muitas vezes por via de associações ou até mesmo de IPSS. Mas a ideia que eu tenho é que há um pesado volume de assistentes sociais na administração pública, com conteúdos funcionais diferentes. (Ent. 25)

As respostas que se seguem procuram desenvolver uma explicação sobre a variedade e

vastidão das áreas de intervenção. Os argumentos centram-se sobretudo na complexidade da

vida social, na interligação entre várias dimensões da vida dos cidadãos, no cruzamento de

áreas essenciais mesmo quando se pretende intervir apenas num domínio. Como é referido

numa das respostas, para intervir num único problema social apresentado por um utente, é

obrigatória uma intervenção de retaguarda onde está a família, a comunidade, a escola, os

tribunais, as empresas, num cruzamento de áreas e domínios de intervenção que se tornam

inevitáveis se se pretender potenciar a qualidade de vida dos cidadãos. Eventualmente,

como é assinalado numa das entrevistas, esta circunstância de intervir numa enorme

pluralidade de áreas retira especificidade ao Serviço Social, sendo, contudo, essa pluralidade

de áreas que permite a actual caracterização da profissão.