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actuação), ou ainda ao nível das políticas e recursos institucionais (macro-actuação). Essa

ajuda, contudo, não pode ser confundida com uma perspectiva assistencialista, pois a

intervenção deve ser no sentido dos indivíduos se emanciparem da precariedade social em

que se encontram, através de programas e políticas sociais articuladas, disponíveis para

serem implementadas. Como é referido numa das entrevistas, “as funções dos assistentes

sociais é fazerem a mediação entre as políticas sociais e os cidadãos”. A maioria das

respostas acerca das principais funções dos assistentes sociais segue exactamente este perfil.

Cabe-nos avaliar a situação da pessoa e ver o tipo de necessidades que tem a nível económico e a nível social. Não nos cabe intervir só a nível económico, mas também tentando integrar a pessoa na sociedade, organizar, fazer o diagnóstico da situação e depois temos que, conjuntamente com a pessoa, arranjar meio para se tornar independente e conseguir fazer face às coisas. Nós orientamos, a pessoa tem trabalhar por ela também, é o tal empowerment de que se fala tanto que a pessoa tem que adquirir. (Ent. 3)

Um Assistente Social tem que saber ouvir, tem que saber escutar os problemas, tem que saber encaminhar a pessoa. Por vezes a pessoa está ali à nossa frente, quer uma resposta, quer que a encaminhemos para alguma instituição. Nós não somos milagrosos, não temos varinha mágica, mas as pessoas pensam que sim, que os assistentes sociais têm que resolver os problemas. Acho que é essencialmente ouvir, compreender a pessoa e tentar encaminhar da melhor forma para resolver os seus problemas. (Ent. 12)

Eu diria que o Assistente Social é essencialmente um profissional que se caracteriza por ter um amplo campo de funções. Funções que vão desde a perspectiva curativa, à perspectiva terapêutica, à perspectiva promocional ou até preventiva, e que lhes permite intervir não apenas na aplicação das medidas, mas também na prospecção de necessidades, na planificação e gestão de recursos. Isto implica perfis e competências diferentes. (…) Eu diria que aquilo que caracteriza o perfil do profissional é uma complexidade e uma multidisciplinaridade, que apesar de ser multidimensional, essa multidimensionalidade lhe dá alguma especificidade. (Ent. 29)

Depende um bocadinho dessa área de intervenção em que se actua, mas eu acho que há duas principais funções. A primeira será no sentido da identificação da situação, do problema, mas sempre na perspectiva de quem a está a viver, e depois, a partir daí, definir a área de intervenção, diagnosticar a situação, até encaminhamento para esta ou para aquela situação. As funções serão de identificação da situação do problema e depois de estabelecer uma relação de ajuda no sentido da resolução daquela situação, ou pelo menos, de encontrar o caminho que para aquela pessoa. (Ent. 30)

Algumas respostas são dadas em função da própria experiência e daquilo que

quotidianamente se faz nos serviços em que estão inseridos. Ou seja, a afirmação de que as

funções variam inevitavelmente com a área em que se está inserido adquire aqui uma

expressão concreta. Por exemplo, no âmbito hospitalar as funções estão relacionadas com o

acompanhamento dos pacientes, a preparação das condições para a efectivação das altas

médicas e o apoio doméstico aos utentes em convalescença. Por outro lado, para quem tem