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As áreas de intervenção são muito abrangentes. Nós podemos trabalhar com todo o tipo de situações. Eu acho que o Assistente Social tem que estar apto para lidar com qualquer tipo de situação, de pessoas. Seja toxicodependente, seja uma criança, sejam idosos, seja com quem for, quem nos aparecer nós temos que ser muito flexíveis. Depois não temos que ter estereótipos ou preconceitos com ninguém. Independentemente das etnias, de raça, do que for. Por isso as intervenções sociais não são lineares, são abrangentes. (Ent. 12)

Eu julgo que a grande área de intervenção, o grande chapéu, e é uma ideia relativamente consensualizada, é o campo das políticas sociais. O campo das políticas sociais, não tanto na política social, mas nas políticas sociais. Dentro das políticas sociais sectoriais nuns campos mais do que noutros. Um dos campos que tem sido desde sempre muito extenso é o campo da segurança social. A área da saúde também. Cada vez mais na área da justiça. E hoje, muito também nas Instituições Particulares de Solidariedade Social, também em algumas organizações não governamentais mas muito mais nas IPSS e estas quase sempre vinculadas ao sector da segurança social. (Ent 24)

Eu acho que há que distinguir campos, de áreas ou problemas. Existem digamos que 6 ou 7 áreas, que são as mais tradicionais, dependendo da perspectiva onde nós nos coloquemos. Se for do ponto de vista da divisão administrativa e política das políticas sociais, nós podemos enquadrar e ter assistentes sociais na área da segurança social, da educação, da justiça, trabalho/emprego, poder local, saúde. Se for do ponto de vista dos sujeitos com quem trabalhamos, nós aí podemos diferenciar em intervenção comunitária, intervenção junto de famílias, intervenção junto dos indivíduos isolados. Se for do ponto de vista das problemáticas, então vamos encontrar uma diversidade muito grande. (Ent 27)

Aquilo a que temos assistido é que para além de áreas tradicionalmente associadas ao desempenho profissional, ligadas à pobreza, etc., neste momento estão a surgir novas problemáticas sociais que solicitam uma intervenção também diferenciada, e com perspectivas diferentes. Não apenas de atribuição de mecanismos ou medidas de política social, mas também de mobilização, de desenvolvimento de competências, uma intervenção com um cariz não apenas socioinstitucional, ou sociopolítico, mas também sociopedagógico, com uma intervenção comunitária mas mais no campo da cidadania, do estabelecimento de contratos, de compromissos, contratualizações etc. (Ent 28)

No que diz respeito às funções dos assistentes sociais, as respostas obtidas caracterizam-se

por um manancial de predicados que exprimem aquilo que consideram fazer: ouvir, escutar,

falar, conversar, pensar, compreender, perceber, identificar, avaliar, sinalizar, diagnosticar,

investigar, estudar, intervir, agir, orientar, encaminhar, ajudar, articular. Esta sequência de

verbos é a sequência de implementação de projectos em que, numa primeira fase, se começa

por observar a realidade, idealizam-se formas de agir e, finalmente, intervém-se no domínio

em causa. Aplicando este raciocínio à acção do Serviço Social, o que as respostas sugerem é

que as funções dos assistentes sociais implicam, num primeiro momento, receber os utentes

nos serviços, diagnosticar as razões pelas quais houve a necessidade de procurar esses

mesmos serviços, e posteriormente, depois de avaliadas as circunstâncias, agir sobre a

realidade, quer nas dimensões que mais directamente afectam os indivíduos (micro-

actuação), quer nas dimensões associadas ao contexto social e local mais próximo (meso-