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aconselhamento e supervisão profissional, emprego e auto-emprego, formação especializada,

recursos bibliográficos, informação actualizada, além de espaço para reuniões e grupos de

trabalho e suporte para experiências profissionais em campos emergentes. O Colégio é

parceiro formal de várias iniciativas legislativas, tendo igualmente funções de consultoria e

parecer em várias áreas designadamente no campo das políticas sociais e da formação em

Serviço Social.

Na Suécia, o Estado é o principal empregador de assistentes sociais (90% dos cerca de 30 mil

profissionais) e estes profissionais desempenham funções em organizações públicas

descentralizadas que oferecem uma gama variada de serviços. A organização profissional na

Suécia está repartida por duas organizações – a Associação Sueca de Graduados em Ciências

Sociais, Administração Pública. Economia e Trabalho Social (SSR) e a União Sueca de Funcionários

do Governo Local (SKTF) – que, em conjunto representam 90% dos profissionais de Serviço

Social. Apesar de ambas terem também funções do foro sindical, a primeira está

predominantemente investida na qualidade da formação graduada e da educação e

formação ao longo da vida. Tem ainda funções no campo da investigação em Serviço Social e

em actividades de internacionalização. Desde 1998, a SSR passou a auto-regular a entrada na

profissão, devendo os candidatos ter um grau académico mínimo, três anos de experiência

comprovada e um atestado da competência para exercer a profissão subscrito por

orientadores seniores. Deontologicamente, as duas associações regem-se por padrões

específicos, pese embora a influência do código da FIAS.

Em Inglaterra, o Estado – designadamente ao nível local - tem sido também o principal

empregador dos cerca de 43 mil assistentes sociais existentes. A British Association of Social

Workers (BAWS), criada em 1970, reúne entre 8000 e 12000 Assistentes Sociais, na sua grande

maioria profissionais de terreno, mas existem também outras organizações mais

especializadas, designadamente, associando os profissionais dos cuidados sociais (Social Care

Association) ou orientadas para o campo da educação em Serviço Social (por exemplo o Social

Work Education Committee of the Joint University Council for Social and Public Administration e a

Association of Teachers in Social Work Education). Esta pluralidade de associações tem levado a

que elas se envolvam em iniciativas conjuntas para assim ganharem força e influência junto

dos decisores, o que já levou, por exemplo, a que um sistema de licenciamento da profissão

pelo Estado que a BAWS e outras organizações defendiam fosse recentemente aprovado.

Quanto ao estabelecimento de orientações éticas para a profissão, o Código de Ética da

Associação Britânica, aprovado em 1975, tem encontrado dificuldades em obter adesões para