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l» *or encargos-piíeekosi para pagamento dos juros o wmortisaçâo a que* obriga o novo empréstimo T ell«s sá figuram, por 12 annos, e que crescendo desde o~anno actual »tíé o fim do quadrietinin , começa R* desde então a declinar ate' oanno d« 1857, im-pof tan-do todas, como já noiei, ein» reis 697:6-33^447, alem do capital do empréstimo ; permanecendo apenas o jiwo de 4 por cento- daqneMe l por cento da Commissâo, ou de libras 95:839 que importa an-nwalinente ern libras 3.883.,&6. Mas considerando ft questão pelo seu verdadeiro laáo , pertendcr-se-hia obter o grande resultado da fixação do juro da divida externa, sem sacrifício algum? Tenho insistido neste ponto, porque elle é o ponto principal do ataque feito á operação. Responde-se que se deseja sem tal sacrifício, por não ser preeiso cuidar já em fixar aquelle juro, pois que subindo o credito no fim deste qiiadriennio estaremos já ern estado de nos servir delle para reduzir o juro a 8 t rneio por cento, e tolvez ainda a menos do que o reduzimos agora como tão grande sacrifício ! ! Eis ahi uma eventualidade ; porque dado que seja possível, não e certo; 4ann-oa e um longo espaço em política. F* eu digo que fixa-lo desde já a 4 por cento é d« muito maior vantagem, porque prevenimos as eventualidades, c dado o caso mui natural e possível do augmento do eredito, delle nos podemos servir para muita cousa. A posição que por esta maneira adquirimos, e que não temos, conservando nos espectadores, ou deitando-nos a dormir até então, serve-nos para entrar na linha das nações que gosam de credito, e de boa fé em seus contracto* financeiros ; condição de grande mérito, e valor para., pôr na balança de outros valores, puramente numeiieos, e pecuniários; é valor que reduzido a dinheiro equivaleria a somiua muito mais avultada do que aquel-la que nos custa a operação. Parece-me, não o assevero , que o Sr. Deputado disse que mesmo por tal meio reduzido o juro a 3 por cento, ainda o contracto era desvantajoso, pelo encargo a que obrigava! Quando sem mais algum chegaríamos pelo menos á reducção de 3 e meio por cento. Tenho dito, me parece, quanto basta para não julgar admissível tal doutrina ; o encargo que a operação traz, é real , mas não é sensivei, não demanda augmento de sacrifícios, e consegue já o que é possível conseguir, daqui a 4 annos, mas que também é possível não conseguir; e então quaes seriam os remorsos que o Governo teria, que nós tetiamos, em deixar de aproveitar um inesperado ensejo, para nos confiar n'uma volúvel esperança? E, continua mais O Sr. Deputado, aonde figurará a nova despeza que 4eve sobrevir do augmento de pensionistas? Eu não posso suppòr que jamais possa verificar-se em tão grande ponto a hypothese do nobre Deputado. Pois não se tem mostrado o Governo assaz sóbrio nacon-cessão de pensões ? Pois não está aqui o Corpo Legislativo para negar iodas siquellas que não forem justificadas com o mais pleno direito? Pois não of-ferecerão bastantes garantias algumas das disposições já approvadas? Será possível admittir tal abuso da parte do Governo? Tal caso não pôde dar-se sem

Entenda-se bem que eu não penendo cerrar o futuro do empregado publico que tem consumido sua existência, e gasto a sua saúde € tempo no serviço SESSÃO N." 3.

è.& Nação , para que seja lasçauV» ít margeia quando iin-pos-sibtiimdu de servir; ou entregue á fume e á miséria em recompensa de seus bons serviços! Nào ! Sr. Presidente. No fim de 12 annos.- ai-udii ft-ca verba siiíTieiente, que conservada na orçamento deixa margem bastante para nella irem cabeado os pensionistas de que fatio.

AttenUis pois todas as considerações que tenho feito, poderá ainda hesitar-se em fazer o sacrifício ilidi-catlo pura- desde já fixar a situação ita nossa divida externa? S^etia nu prudência máxima que a> tal con-siéetíiçãosacrificássemos, o futuro ! Eis aqui em que consiste, e donde parte a escala ascendente, com que tanto insiste o Sr. Deputado, como creada pela operação, e que eu antes direi creada pur sua imaginação. Entendo pois que tal escala vai já desappare-cendo ; que já se vai sumindo; nem eu a vejo mesmo na minha imaginação, nem jamais a Camará a imaginou! (apoiados, apoiados).

Mas S. Ex.n tem-se affligido muito com ella, e eu creio-que sem razão.

Estamos habilitados para entrar no campo das comparações.

Disse o nobre Deputado-que a operação era horrorosa-, e calamitosa; appellidou-a einfim cotn quantos epithetos encontn n próprios para a desacreditar; assitiv o entendeu ; expendeu as suas opiaiões, e fez o que devia, por que para as expender a Nação o elegera Deputado; ella tinha todo odireito a conhece-las para as avaliar, e comparar; e accreseeniou o que faria se estivesse no lagar do Governe), e nas precisas eircuinstam.-ias em q,ue nos achamos; que em tal caso fttria uma outra e mui di0Vre»te operação, que para ap'oveiiiir todo o effeito do eredito esperaria até o fim do actual quadiienuio; qne muito- m»! hia o nosso eiedi.iio, se então os nossos fundos da divida externa não estivessem a noventa por cento; que então elle acabaria com a; escala pelo utúco meio (as-im o entendia) com quesç podia acabar com ella, o meto da reilucção; e que o conseguiria com um pequeno sacrifício, posto que o faria recahir sobre a futuia geração, e que -coifeis* tia no augmento do tapiial , elevando o a pouco mais ou menos de um te'ço; não sei se bem o ouvi} a ser exacto es'e algarismo, e ttt^ta hynoUiçse, o actual capital libras Q.-583.991 passaria a .-er de libras IS.778:634, "do qual pagaria Ires e'uieio por cento. E poderia ainda tentar outr?i operação, errando um fundo de três p,or cento comprado a miveu-ta por cento, porque assim, o p#rmiuma o credito dessa época, e com eíle pagaríamos }»<_ substituindo='substituindo' de='de' empréstimo='empréstimo' actual='actual' a='a' nossos='nossos' cento='cento' ires='ires' jro='jro' j='j' do='do' ao='ao' p='p' por='por' oneroso='oneroso' menos='menos' divida='divida' credores='credores' outro='outro' ser.='ser.' _='_'>