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•E eo *nten«lo- que não estou em erro. (OSr. Ávila: '.—.Digo-lhe eu que está enganado, oij que me não entendeu» e não é de cavalheiro insistir.) O Ora-dor ; — O nobre Deputado diz que estou enganado, e parece-me o contrario, parece-ine que ouvi bem o nobre Deputado, entrelanto S. Ex.a diz qne o não disse, eu não tenho empenho em o adiar em falta. (O Sr. *4vila: —Já o devia ter feito ha mais tempo.) O Orador: — Sr. Presidente, isto assim não pôde continuar, com um dialogo destes não fazemos nada ; Sr. Presidente, devo dizer a V. Ex.a que lia certos apartes que são admissíveis, lá fora usam-se algumas vezes, ma» raras, vem a tempo, são frisantes, vá-se ver um longo discurso de n m-Deputado de Inglaterra, appareee algema vez utu aparte, e por ventura ate proveitoso aos oradores, mas responder a tudo que o nobre Deputado está a dizer, com um interesse continuado de interromper as ideas do orador, isto e' q«e se não pôde aturar, e pôde dar lojar a uma resposta intempestiva e irreflectida, que não seja própria nem da dignidade do Orador, nem da da Camará.

Agora, Sr. Presidente, eu limitur-me-hei á questão, a questão é muito simples.; a questão foi examinada pelo Sr. Ministro da Fa-icitda antes de apresentada ao Conselho; foi eUe o primeiro que a viu e examinou, e que fez o seu relaíorio do qual cada um dos Ministros teve um exemplar para examinar maduramente o negocio. Houve »m (Ilustre Deputado, o Sr. Agostinho Albano, que já aqui analisou esta questão com a maior proficiência que e ;pos&ivel ; examinou os dói» termos controversos, um a amortisação, e o outro a conversão; analisou as bases que o illustre Deputado, o Sr. Ávila, estabeleceu, para crear aquillo que elle notou como uma escala ascendente; analisou os effeitos da conversão, e tirou um resultado, que não ó possível contrariar-se ; ninguém poderá dizer que as suas cifras ^ejarn arbitrarias.

Ei\\e mostrou, que ainda mesmo, quando se aceitassem as bases offerecidas pelo Sr. Deputado, ainda nssim a cousa era vantajosa—>que a conversão de que se tractava, era muitíssimo mais vantajosa que a simples amortisação. Depois de ler sido isto demonstrado até á evidencia, porque o illustre Deputado até apresentou a própria forma algébrica de que se tinha servido para achar o seu resultado, depois deste facto, esta parte do discurso do nobre Deputado, o Sr. Ávila, caducou infalivelmente; e depois do negocio ter chegado a este estado, eu não poderia apresentar mais fortes razões, e não faria senão tomar o tempo á Camará sobre este ponto.

Agora direi á Camará somente, ô ponto de vista «m que olhei a conver?âo; eu fiz os meus cálculos, não tive a satisfação d'ouvir o meu illustre collega o Sr. Conde do Tojal, não sei se elle apresentou alguma cousa divena do que eu apresento, nem me importa isso, porque a final não podia ser senão em favor da operação ; os meus posso dizer francamente, fit-os com todo o escrúpulo possível; em urna palavra fil-os de maneira que se acaso fossem inexactos em um, ou outro ponto, eu tivesse sobeja mar-gí-m para supprir a essa inexactidão.

Sr. Presidenta, o que eu achei, foi que isto é uma operação que lom de durar sessenta annos, e que nós estamos no momento actual debaixo da influencia dê um ónus annual em uma escala ascendente, Sr.RsÂo N.° 5.

quer dizer, que nós tem-as de pagar um juro ascendente por quadriennios e em alguns casos em períodos de oito a n nos-, como é na passagem de cinco para seis por cento.

Sr. Presidente, e preciso veruios quanto MÓS te» rnos de pagar neste estado de cousas, e quanto ha-vernos de pagar feita a conversão, e «sla é que é a prova real desta operação.

Nós, Sr. Presidente, estamos em urn estado anómalo, estamos em urn estado ao qual nos levou a força das, circurnstancias, K não se diga que o illustre Deputado, meu amigo oSr. Florido, quando foi Ministro da Fazenda, não linha tenção de pagar os cinco, e os seis por cento, e que fez urn grande erro; porque Uto realmente não é cousa que se deva dizer em um Parlamento Portuguez ; o nobre Deputado, então Ministro, não o pôde fazer melhor; eu estou ao facto desse negocio, porque tive a honra de sustentar, e ainda hoje sustento essa operação: o Sr. Ávila nessa occasião não queria que. se juntasse o juro ao capital; não queria fazer tal o illustre Deputado, mas confessou que a conversão de 1810 seria rejeitada senão fosse feita da maneira que o «Ilustre Deputado Ministro da Fazenda dessa época então a estabeleceu; o também o illustre Deputado teve occaiiào de observar que ella soffreria ainda maiores dificuldades, senão se houvera conseguido que o novo fundo fosse cotado no Síock ex~ change. Admira p

Sr. Presidente, a nossa primeira necessidade e pòr-rno-nos ao nivcl das outras nações, a nossa primeira necessidade é estabelecer utn juro fixo; porque estando nesta situação indefenida, situação que é tudo, menos normal (apoiados) situação de que se. deve sair quanto antes, eu perguntarei aos illus-tres Deputados que fazem opposiçào ao projecto, que lhe chamam monstruoso, absurdo, e tudo o mais que lhes parece,. perguntar-lhe-hei eu qual seria o Ministro que havia de adiar uma offerla que nos tirava deste estado, e que nos punha ao nivel das outras nações?...