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Sessão de 13 de Dezembro de 1918 27

As dificuldades que se levantaram eram muitas, e por isso não se podia obviar a todas.

Respondendo às preguntas concretas do ilustre Deputado, direi que se vão envidar todos os esforços para que o Gaza ou o Estremadura vão a S. Tomé buscar o cacau dos pequenos agricultores, trazendo-o para Lisboa.

O orador não reviu.

O Sr. Horta Osório: - Agradeço ao Sr. Secretário de Estado das Colónias as explicações que amavelmente acaba de me dar.

O Sr. Almeida Pires: - Chamo a atenção do Sr. Secretário de Estado das Subsistências para a reclamação que fazem as câmaras municipais do distrito de Bragança, acêrca da taxa elevada que pagam as lãs churras que saírem, a qual é de tal ordem que é quási proibitiva a saída dessas lãs.

Ora no país as fábricas não têm maquinismos para prepararem estas lãs.

Por isso as lãs necessitam de ser exportadas. Depois de transformadas é que têm consumo no país. É, portanto, uma questão das mais atendíveis o facilitar a saída das lãs, porque beneficia uma região importante e é ouro que entra em Portugal.

Não estando presente o Sr. Secretário de Estado dos Abastecimentos, peço a algum dos seus colegas presentes o favor de transmitir as minhas considerações a S. Exa.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: - Sem o Govêrno deliberar em conselho não pode pronunciar-se acêrca da moção do Sr. Aires do Ornelas. Só então a comissão poderá reùnir.

Nestas circunstâncias designo a próxima sessão para segunda-feira, à hora regimental, com a mesma ordem do dia. Amanhã há trabalhos em comissões.

Está encerrada a sessão.

Eram 18 horas e 40 minutos.

O REDACTOR - Afonso Lopes Vieira.