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Sessão de 3 de Fevereiro de 1919 17

de Portugal, não se separou como um povo oprimido, não se podendo mesmo dizer qual era então a colónia, porque no Brasil estava a corte e em Portugal uma junta governativa em que influía Beresford.

São dois irmãos que, embora separados politicamente, se encontram unidos pelo coração, animando-os a mesma fé, mantendo a mesma unidade de costumes, de sentimento, de religião.

E essa unidade vai a tal ponto que não tem sido possível fazer entre êles tratados de comércio, mas o que os técnicos não tem conseguido tem-no feito os habitantes dos dois países e os seus Governos.

Uma vez é o Govêrno de Portugal que estabelece uma zona franca p;ira os produtos do Brasil; outra, êste país que estabelece o ensino da história portuguesa nas suas colónias; agora é Portugal que admite em condições excepcionais os estudantes brasileiros, logo o Brasil a admitir os estudantes portugueses nas mesmas condições. São emfim duas famílias que, embora distanciadas uma da outra, se estendem do contínuo as mãos para se abraçarem!

Por isso, curvo-me com respeito perante o féretro do Dr. Rodrigues Alves e ao mesmo tempo saúdo a gloriosa República Brasileira, cuja história se encontra tam intimamente ligada à do nosso Portugal.

Vozes: - Muito bem.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: - Não há mais nenhum Sr. Deputado inscrito.

Em vista da manifestação da Câmara, considero aprovada a minha proposta. (Apoiados gerais).

É em seguida aprovada a proposta do Sr. Adelino Mendes.

O Sr. Presidente: - A seguinte sessão é amanhã, à hora regimental, com a seguinte ordem do dia:

Discussão dos pareceres n.ºs 17, 19, 20 e 21.

E encerrou a sessão.

Eram 17 horas e 40 minutos.

O REDACTOR - Afonso Lopes Vieira.