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de 2 de Fevereiro de

Oh! Lille, cidade que só a nós portugueses competia libertar e em cuja libertação apeuuH tivemos um mínimo quinhão devido a osso poríodo negro que para a nossa Pátria foi o draombrismo! (Apoiados).

E, pois, de capital importância salientar esta circunstancia fundamental: não são os militares que ocupam as povoações, variando ato com frequência as suas guarnições, que no ponto de vista em que es-s tairios aualizando o projecto as valorizam, nRo!

São os seus próprios habitantes que as engrandecem e nobilitam, tornando-as assim dignas duma apoteose.

Ora o Sr, Jaime de Sousa, na justificação que quis fazer, apenas declarou a maneira como se portaram as guarnições das cidades pela forma admirável como cumpriram os seus deveres.

i A população sofreu os resultados de moia dúzia de granadas que dos submersíveis alemães lho foram lançadas !

Nada fez nem mesmo nada absolutamente podia fazer.

Não me parece pois que razão haja para aprovar o projecto de condecoração das .«cidades referidas. (Apoiados). •

As comissões, por6m, que se manifestem.

Em todo o caso não será certamente .por mini que aquelas povoações e os seus tam ilustres representantes deixarão do ficar satisfeitos.

Se assim se fizer, porOm, razão alguma terá o Parlamento para depois indeferir pretensões doutras povoações portuguesas, cujos sofrimentos se possam com justiça, polo menos, considerar equivalentes.

Tenho dito.

O Sr. Mem Verdial:- ~ Pelas palavras que foram proferidas nesta Câmara, reconheço que há dúvidas se o Funchal merece ou não a Cru/ de Guerra.

A comissão de guerra ainda não foi ouvida sobre o assunto e o Sr. Ministro da Guerra ô que poderá dar qualquer indicação.

Nestas condições mando para a Mesa uma proposta.

O Sr. Pedro Pita >~ Quando há pouco a Câmara aprovou a urgência o dispensa do Regimento para o projecto do Sr. Jai-

me de íSousa, quo é tambOui por mim assinado, calculei que este projecto não sofreria oposição, o limitei-mo a dizer que lhe dava o meu voto; vejo porCni que sofre oposição do Parlamento do meu país, que não quis, não ponde, ou não soube dar íis suas cidades os meios do defesa e que depois de~as ter deixado ao abandono, entregue aos seus fraquíssimos recursos do defesa, ainda agora não quere reconhecer que elas nobremente, levantaram bem alto o nome do Portugal, nessas horas trágicas que ou recordarei sempre com emoção o com angústia l

Eu vejo ainda o .Funchal nas horas em quo foi vítima do assalto do submarino boche.

Vejo nequenos rebocadores, armados apenas de canhões revolver», avançar corajosamente para a fronte, gastando a última munição e avançando ainda na esperança de abalroarem e inutilizarem o inimigo boche, que aos seus canhões revol-vers, respondo com formidáveis canhões de 15 centímetros, que na cidade espalham a morto, o luto e a desolação.

Vejo a população correr anciosa, mas serena, cheia de coragem e de abnegação, aos sítios onde havia vítimas para as socorrer.

Vejo a guarnição das ilhas preparar-se serenamente e atacar o submarino alemão, com os recursos de que podia dispor, bem insignificantes é certo, mas de que lançam mão, ainda assim, para que nunca possa dizer-se que os canhões portugueses ficaram mudos ante um tam bárbaro atentado !

E vejo agora—j com. que niágua o constato! — quo o Parlamento quo não soube, não quis, ou não poudo —repito-o— dar às ilhas os meios precisos para elas se defenderem, lhos nega agora a única consolarão, o único prémio, o único galardão, quo ó tanto mais merecido, quanto é certo que é como quo uma reparação devida a essas heróicas cidades quo - -• também não deixarei de repeti-lo— levantaram bem alto o nome do Portugal.