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títtsão de # de Fevereiro de 1&2Ó

funcionário — por mais alta que seja a sua categoria-1-h aja prevaricado.

Sr. Presidente: mando para a Mesa esta acta que vai apenas assinada por mim. porque, como disse no comôço do meu discurso, nenhuma reunião se efectuou e, çonseqúentemente, não pôde ela ter a aprovação de todos os membros.

Quanto à campanha que lá fora se faz, Sr. Presidente, devo dizer que ela visa única e simplesmente, ao seguinte: demonstrar que a dentro do Grupo Parlamentar Popular, que tem dado provas duma solidariedade nunca vista (Apoiados) existem dissenções. E esta a impressão que se quere dar ao país que de norte ao sul está com os olhos fixos em nós, como sendo a única esperança da República (Apoiados). (Itisos). Podem existir divergências a propósito desta ou daquela questão, segundo o modo de ver de cada qual, mas há uma cousa em que estamos absolutamente de acordo: que sejam castigados severamente os calumniadores e prevaricadores.

A nossa missão há-de cumprir-se. Não "rios amedrontarão as campanhas feitas nos colossos da imprensa. (Apoiados).

O discurso, na íntegra, será publicado-quando o arador devolver as notas taqui-grqficas.

O Sr.. Alberto Cruz: — Sr. Presidente: peia boca do leader do Partido Democrático, mais tarde secundado pelo Sr. Júlio Martins, veiu a lume um facto que reputo de extrema gravidade, passado no Ministério de Instrução Pública.

É o caso do terem sido adquiridas umas Carteiras importadas do estrangeiro, com grande prejuízo da indústria nacional.

li 8Lo me referiria a este assunto se por qualquer circunstância as palavras do Sr. Silva Barreto, proferidas no Senado, e publicadas nos jornais de ontem, não viessem trazer à questão um aspecto original ft único.

Entendo e comigo o entenderá também a Câmara que tudo aquilo que seja prejudicar a indústria nacional reveste um carácter anti-nioral, aiiti-económico e antipatriótico, (Apoiadou).

O fa"brico nacional do material escolar tem tomado entro nós um grando desenvolvimento. Do norto a sul hú oficinas montadas quo podem satisfazer toda* as

necessidades de material escolar, não sendo necessário ir buscar esse material ao estrangeiro.

POSTO isto, veja Y. Ex.a a flagrante falta do patriotismo que liouvo no facto de se mandar ao estrangeiro, com prejuízo da indústria nacional, lazer a aquisição de material escolar, quando a nossa indústria o podia fornecer não só em melhores condições de economia, como tainbcm de trabalho.

As carteiras fornecidas, Sr. Presidente, acerca das quais colhi informações, foram em nútncno de 300, e ôsse fornecimento foi fpito em circunstâncias tais quo eu não posso precisar a quem cabo a sua responsabilidade. O quo, porém, ó um facto é que eu, em tempos, dirigi-me a um funcionário do Ministério da Justiça com um representante da indústria nacional, pedindo trabalho, sobro o qual não se punham condições nenhumas, e esse pretendente não foi atendido.

E devo dizer a V. Ex.a, Sr. Presidente, que a indústria portuguesa, pelo . menos aquela que funciona no círculo que eu aqui represento, podia fornecer muito mais economicamente e em melhores condições de trabalho as carteiras que se encomendaram no estrangeiro. Vieram de lá carteiras que não sei s"fe satisfazem sob o ponto de vista pedagógico, mas quo afirmo que, sob o ponto de vista do material, são absolutamente inferiores àquelas que no País ao fabricam,

Nestas condições, Sr. Presidente, apresento aqui o meu protesto solone contra a encomenda quo só f c/ no estrangeiro, com prejuízo da indústria nacional, e faço votos para que tal facto se não repita. 1 Tenho dito.

O discurso será publicado na. íntegra quando o orador haja devolvido as notas taqui gr c\ficatí.

O Sr. Nuno Símõss: - Sr. Presidente : o ilustro parlamentar e meu amiívo Sr. Júlio Martins eníendou que devia invocar, a propósito*das considerações do Sr. MH-nuol JOHÓ da Silva, a profética e o tosto-niunho da comissão dos notórios estrangeiros.