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•Antes de mais nada, desejo afirmar a S. £Jx*a $ cainhaprofunda estima pelas suas qualidades de carácter. Jamais S. Ex,a poderia supor que eu o julgava capaz de menosprezar a sua dignidade pessoal ou a dignidade de quem quer que fosse. O -que fiz foi chamar a sua atenção para o. caso que se tinha passado para que S* Ex.a, pelo seu nome e como ieader da maioria, .terminasse com o lamentável in-cidente> afirmando que dentro da comissão de inquérito do Ministério dos Negócios Estrangeiros jamais se tinha falado naquilo a que um órgão da imprensa

Feitas já essas declarações, entendo que o assunto está liquidado e, por isso, termino as minhas, considerações, fazendo voto* para qne todas as vezes que calúnias, desta espécie se façam alguém com com autoridade nesta Câmara e no as-siinto se apresse a desfaze-las.

O orador não reviu.

(J Sr» fais KOVÍSCO :—Já uve ocasião de dizer nesta Câmara como os factos se passaram, tornando-se, poisj desnecessário repetir o que disse. No ena tanto, como o Sr-. Lúcio de-Azevedo há pouco faiou, o das -suas palavras só pode deduzir uma •cousa diferente daquilo que afirmei, devo declarar que a afirmação de S. Ex.a, de que Lavia divergências entro -mini G a comissão, não é a expressão da verdade. Jamais—e S. Ex.u sabe-o muito bem — houve divergências £níre mim e a comissão, de inquérito. O que houve foi um acto de desobediência e rebeldia da parte • de~ determinados funcionários contra um membro -dessa comissão. E foi contra esse. acto de. insubordinação -e contra as palavras de consideração que por eles teve -essa. comissão que-aqui me revoltei. Esta é que é ra verdade.

Jamais na descoberta do crimes Iwmve discordância entre qimisqnrr membros da comissão*, a menos que se considere como divergência a forma de pousar daqueles membros da comi&são, que julgavam que esses funcionários desempenhavam um papel mais importante que o meu.

Posto isto, nada mais tenho a acrescentar ao que já disse. • O discurso será >putílita

Diário da Câmara dos Deputados

O Sr. Lúcio de Azevedo :— O incidente obriga-me a usar novamente da palavra. A insistência do erro do Sr. Pais Eovisco forca-me a ser mais claro e explícito, o que eu queria evitar, tornando mais tempo à Câmara com a pormenorização dum caso que não tom nem pode ter a importância que o Sr, Pais Èovisço lhe querc atribuir.

'Assim, direi que tendo o Sr. Pais Ro-visco, com a maior solicitude, acompanhado os trabalhos da comissão, a uma certa altura, só porque supôs que o chefe da secretaria, major Ferrer .Franco, havia exorbitado, procedendo a uma diligência sem a competente autorização legal, imputou-lhe indevidamente uma falia, acusando-o em plena secretaria dum de-lito que ele, em sua consciência, sabia não ter cometido, pois o que havia feito tinha sido ordenado pelo Sr. presidente da comissão.

S. Ex.a, que era tido por todos os membros da comissão como um funcionário exemplar, trabalhador e diligente, ];e-diu a sua demissão. E como é um verdadeiro carácter, uma criatura da elite, e do seu lado estivesse a razão, todos os outros funcionários da secretaria o acompanharam BO pedido de demissão. Em face da situação criada pelos pedidos cbí

Devo dizer a V. Ex.a que quando a comissão reuniu para tratar desse assunto compareceu a maioria dos seus membros, e o Sr- Pais R-ovisco, que tinha sido o causador voluntário do conflito, não compareceu na reunião..