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parte. Nós somos tam avançados em teorias sociais, que até queremos mais do que essa comparticipação.

Jsto não é o mesmo, é muito diferente do que disse o Sr. José de Almeida.

A situação do Estado ó esta, continuará a ser a mesma emquanto os governos não )lharem para o problema em conjunto, e não fizerem um esquema geral da sua administração.

Tenho dito. '

O discurso, na integra, reristo pelo orador, será publicado quando jorem devolvidas as notas taquigráficas.

O Sr. Américo Olavo (para explicações) : — Sr. Presidente: segundo ouvi dizer, quando o Sr. Lúcio de Azevedo falou sob a proposta em discussão, creio que afirmou que a comissão do comércio e indústria tinha feito o seu parecer sem que o projecto de lei tivesse entrado na mesma comissão.

Ora parece que estas palavras foram mal interpretadas por alguns Sr s. Deputados no sentido de fazer crer que a comissão tivesse feito esse parecer em plena inconsciência. Tal não aconteceu. O que ó certo é que, tendo a proposta- de correr três comissões, não podendo ir para todas ao mesmo tempo, o Sír. Ministro do Comércio forneceu à comissão do comércio e indústria uma cópia sobre a qual foi elaborado Gsse parecer.

O Sr. Lúcio de Azevedo: — Sr. Presidente: quando fiz a afirmação a que se referiu o Sr. Américo Olavo foi no pleno convencimento d.e que, do facto, apeias indicações tinham sido dadas ao seu relator e que o projecto, o original não tinha ido parar às mãos do Sr. relator. Esta informação mal interpretada por mim deu origem a 6sse equívoco.

O Sr. Ministro do Comércio (Jorge Nunes):—-Sr. Presidente: V. Ex.a podia dizer-me quantos Sr s. Deputados estão ainda inscritos sobro a generalidade da proposta?

O Sr. Presidente:—De/.

O Orador: — Sr. Presidente: nílo querendo oxorccr sobre a Câmara nenhuma violência, pedindo para ela continuar em

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sessão prorrogada, por isso lembrava a vantagem de marcar sessão para amanhã.

O Sr. Eduardo de Sousa: — Sr. Presidente: peço a V. $x.:t que consulte a Câmara sobre se entende que deve ser marcada sessão para amanhã.

O Sr. Manuel Fragoso (sobre o modo de votar): — Sr. Presidente: eu não tinha dúvidas nenhumas em votar o requerimento do Sr. Eduardo de Sousa, se se não desse a circunstância de muitos Srs. Deputados já terem partido para a província e muitos outros tencionarem fcze-lo. Por isso, entendo que será maior descrédito de que o íacto de não se marcar sessão para amanhã a circunstância de ela se marcar e não se realizar por falta de número. (Apoiados).

O Sr. Eduardo de Sousa (sobre o modo de votar): — Sr. Presidente: não acho procedentes as razões expendidas no sentido de não haver sessão amanhã, pelo íacto de alguns Srs. Deputados se terem retirado já de Lisboa e outros pretenderem retirar-se hoje, porque eles, além de não terem a certeza de que não haveria sés são amanhã, n-ão podiam retirar-se oficialmente sem que o Sr. Presidente desse por interrompidos os trabalhos parlamentares. O facto de eu me retirar, por exemplo, na quinta-feira, não queria dizer que V. Ex.a não pudesse ter marcado sessão para hoje.

AlOm disso, o pretexto de que é carnaval não colhe, porque então eu direi quo estamos sempre aqui em carnaval.

O Sr. Júlio Martins (sobre o modo fie votar): — Sr. Presidente: desde quo o Sr. Ministro do Comércio convôm na suspensão da discussão da sua proposta, eu aceito o sou ponto do vista de sor marcada sessão para amanhã.

O Sr. Presidente: — Os Srs. Deputados que entendem que se deve marcar sessão amanhã queiram levantar-se.

/c.»' aprovado o requerimento.