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a necessária para fazer face ao novo encargo, e à cpjuissão de finanças indica que essa verba ó de 6.000 contos.

Garanto sob miuha palavra de honra que a comissão de finanças não teve tem-po para verificar se são 6.000 contos ou se são 6.000 contos.

Eu garanto que a comissão não teve tempo para poder emitir uma opinião segura sobre o assunto.

Segue-se, portanto, que desde a apresentação da proposta, até agora, as opiniões já se modificaram, passando os encargos para o Estado, do aumento de salários ao pessoal do ferroviário, de 5.000 contos para 6.000.

JEu acho o tam estranho e tam incompatível com a inteligência do Sr. Ministro do Comércio, que só o posso filiar na precipitação com que ela foi elaborada para sufocar rapidamente uma cimeaça de gre-

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ferível que S. Ex.a viesse a este Parlamento e" nos expusesse e .situação tal qual era.

Eu pregunto se um Estado, que se encontra numa situação miserável como o nosso, com um déficit de 140:000 contos, há o direito de fazer exigências como esta, que lhe acarreta encargos superiores a 5.000 contos, deixando a porta aberta a todas as classes que entendem dever re: odamar.

Se isso se fizesse, eu seria nesta casa do Parlamento, o mais estrénuo defensor das reclamações do funcionalismo público e V. 3£x.USr não teriam autoridade para as repelir. (Apoiados).

Porque eu entendo que não pode ser ganhar um primeiro oficial 80$ e um limpa retretes 110$ ou 120$. '(Apoiados).

Temos 4e restabelecer a lógica a dentro da administração do Estado; se o não podemos ou não queremos fazer, o melhor será acabar com isto.

Eu estava disposto a preguntar na sessão secreta, que ontem íbi requerida, se o Govôrno estava resolvido a declarar a^ bancarrota. Se é esse o seu .propósito,' então éompreeado o seu gesto. •

Fajpu o ilustre Deputado, Sr. José d,e Almeida, por quem tenho muita consideração (Apoiados), que me merecem sempre as pessoas que se sabem respeitar e que são coerentes consigo próprios ...

O tír. Ministro do 'Comércio, nesta altura, pede licença ao Sr. Cunha Linl pára sair da sala.

Q Orador: — Pois não. V. Ex.a, Sr. Presidente, poderá consultar a Câmara sobre se devo continuar as minhas considerações emquanto não estiver presente o Sr. Ministro do Comércio.

O Sr. Presidente: —S. Ex.a, o Sr. Ministro do Comércio, não me comunicou que se ia ausentar.

O Orador: — Pediu-me licença; mas era uma prova de consideração para com S. Ex.a que a Câmara dava...

O Sr. António Granjo : — Costuma-se pedir licença « o Deputado continua falando.

{, O Orador: — Será essa a praxe, mas considerava isso muito importante. O Sr.

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mara cumpria-a também.

Mas dizia eu: o Sr. José de Almeida, quando falou, disse que se o Governo não atendesse às reclamações, acharia natural que se empregassem QS meios violentos.

Não é bem assim. Os meios violentos não são forma de reclamar. É pôr o Catado entre a espada e a pare4e.

«Ou o Estado atende, .ou então vamos aos meios violentos».

Não é forma de conseguir reclamações nem forma a aconselhar a republicanos, como são os ferroviários.

Tenho a certeza de que eles são os primeiros a repudiar as palavras do Sr. José de Almeida, pelo c^ual tento muito res-peito. •

Falou também na representação dentro dos conselhos ferroviários como lá fora.

Mas isso não é para nós.

O Sr. Ladislau Batalha: — Já se experimentou isso, mas não deu resultado.

O Orador : — A única forma ó a comparticipação nos lucros.