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os navios ex-alemães. Ato hoje, porém, tais1 elementos ainda me não foram enviados. •

Peço, pois, Sr. Presidente, .mais uma vez ao Sr. Ministro do Comércio e Comunicações a fineza de providenciar no sentido desses elementos me serem fornecidos, por isso que sem eles não poderei estudar e apreciar o,'assunto

Tenho dito.

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Jorge Nunes): — Sr. Presidente: como V. Ex.a e a Câmara sabem, não estava ainda no Governo quando o Sr. Nuno Simões pediu os documentos a que se referiu.

Creio que a demora ó devida a uma sindicância que se está fazendo a um funcionário dos Transportes Marítimos; no emtanto, pode V. Ex.a estar certo de que vou dar ordem para que esses documentos lhe sejam enviados rapidamente.

Tenho dito.

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O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis): — Sr. Presidente: pedi a palavra para pedir a V. Ex.a o obséquio de transmitir ao Sr. Ministro da Instrução Pública a necessidade que eu tinha de, no mais curto prazo de tempo, tratar nesta Câmara da situação dos alunos das diferentes Faculdades da Universidade de Coimbra.

Aproveito a ocasião de estar presente o Sr. Ministro da Agricultura pára pre-guntar a S. Ex.a quando resolve liquidar, duma vez pai^a sempre, a situação em que se encontram os celeiros municipais.

Depois duma vida atrabiliária, duma vida cheia de irregularidades, e as muitas sindicâncias feitas assim o demonstram, até hoje ainda não houve qualquer procedimento para com as criaturas que administraram esses celeiros.

A lei que organizou os celeiros municipais tornava responsáveis os seus administradores pelas irregularidades praticadas.

Apesar dalguns terem prestado contas na altura em que foram convidados a isso, isto é, até 31 de Agosto passado, muitos há—e eu saliento os de Borba, Évora e outros — que até hoje, ao que me consta, não prestaram qualquer espécie de contas. ^

Diário da Câmara dos Deputadas

Ora isto não pode continuar assim, pelo menos sem o meu protesto veemente.

Além disso, há muitos celeiros que têm débitos e débitos grandes; há muitos celeiros que, a pretexto de terem em depósito muitas mercadorias, não as venderam e deixaram estragar, e entre esses eu saliento o de Jirvora, para o qual o Parlamento já teve de votar medidas especiais, e não me consta que ato a data esses celeiros tenham prestado as suas contas.

Estou convencido de que o Sr. Ministro da Agricultura, certamente pelos seus muitos afazeres, não têm tido tempo de olhar a sério, como é seu dever, para este assunto, e o certo é que até hoje S. Ex.a não tomou qualquer providência.

Eu sei do que é capaz a energia e o carácter de S. Ex.a, e por isso peco-lhe que, dentro do mais curto espaço de tempo, tome providências no sentido de acabar, duma vez para sempre, coin um mal que é um mal que bastante prejudica o País.

O discurso será publicado na integra, revisto pelo orador, quando restituir, revistas, as notas taquigráficas que lhe foram enviadas.

O Sr. Ministro da Agricultura (Joaquim Ribeiro): — Sr. Presidente: eu não sabia que o ilustre Deputado Sr. Manuel José da Silva me ia interrogar acerca dos celeiros municipais, porque, se disso estivesse prevenido, traria aqui alguns elementos nesse sentido.

Muitos celeiros municipais, com efeito, têm débitos a satisfazer, contas a saldar, e outros há ainda cuja situação administrativa se ignora.

No emtanto, o que posso fazer é trazer aqui amanhã uma relação do estado das condições desses celeiros e até o resultado dalgumas sindicâncias que se têm feito a esse respeito.

O orador não reviu.