O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

dt l de Março de 1920

imagina que o Governo é pnsilâmine, ó fraco e não sabe encarar a situação, eu declaro à Câmara muito franca e positivamente que o Q-ovêrno sabe muito bem o caminho que tem a seguir, isto é, sairá não com mágoa, mas com a consciôncia de ter cumprido o seu dever e assim com alegria, por isso que não é com satisfação que só pode entrar nesta hora no poder, mas sim com sacrifício, mesmo muito sacrifício.

O G-ovêrno, pois, repito, não deixará de tomar as medidas que forem necessárias para garantir a ordem pública e a tranquilidade da República Portuguesa.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente : — Não estando mais ninguém inscrito, vai votar-se.

Os Srs. Deputados que aprovam a proposta feita polo Sr. António Granjo, tenham a bondade de se levantar.

Foi aprovado. ' •

• Antes de se encerrar a sessão

O Sr. Costa Júnior: — Sr. Presidente: tinha pedido a palavra para chamar a atenção do Sr. Ministro da Agricultura, porém, como S. Ex.a não está presente, desisto da palavra.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de de Azeméis) : — Sr. Presidente: pedi a palavra para fazer umas preguntas ao Sr. Ministro -da Marinha.

Eu desejaria saber .do Sr. Ministro da Marinha se o Govôrno está ou não na disposição de continuar com a operação .da compra dum certo número de barcos ingleses, compra que foi autorizada pelo Parlamento.

Desejaria» mais saber do S. Ex.a se porventura o Govôrno Português trata directamente do assunto com ò GòvGrno Inglês, ou se tem lá fora qualquer espécie do intermediário para tal.

Tenho dito.

O orador ^fl

O Sr. Ministro da Marinha (Celestino de Almeida): — Sr. Presidente: pedi a palavra para responder ao ilustre Deputado quo acabou de falar.

Devo dizer quo o Govôrno está tratando, nesto momcntOj de adquirir cruzado-

27

rés, segundo a autorização concedida pela lei que foi votada pelo Parlamento.

O Govôrno está tratando de adquirir os cruzadores que puder dentro dessa verba e ein harmonia com a situação do Tesouro, motivada da responsabilidade que tem em satisfazer o pagamento que tem de ser feito em cheque e ouro.

Quanto à segunda pregunta, devo dizer que o Govôrno tem tratado do assunto com, as instâncias oficiais inglesas, unicamente com elas e assim continuará até o fim e nem compreendo 'que o Governo pudesse tratar do assunto noutras condições.

O orador não reviu.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis):—Nessp caso, peço a V. Ex.a autorização para examinar no Ministério toda a correspondência trocada para tal aquisição.

O Sr. Ministro da Marinha (Celestino de Almeida):— Quando V. Ex.a quiser, poderá examinar a correspondência a que se refere. .

O Sr. Presidente: — A próxima sessão será amanhã à hora regimental, sendo a ordem do dia a mesma.

Está levantada a sessão.

Eram 19 horas e 10 minutos.

Documentos mandado* para a lesa durante a sessão

Declaração de voto

Declaramos ter rejeitado a proposta do Sr. Ministro do Comércio, relativa ao aumento de vencimentos aos ferroviários, por entendermos que sendo ilegal a portaria de 25 do Novembro do 1919, que aumentou as tarifas ferroviárias, e não podendo fazer-se qualquer aumento de despesas sem a criação das receitas respectivas, o Govôrno deveria começar por submeter à sanção do Parlamento uma proposta, modificando o actual sistema tarifário.