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no interesse geral, e não posso deixar de me referir somente aos géneros de primeira necessidade, visto que nada tenho nem aprovo o que aqui se tem perdido com a discussão respeitante a objectos de luxo, automóveis, etc., com o que sómen te têm a. lucrar os ricos.

Não, apenas chamo a atenção do Governo para os géneros agrícolas necessários à alimentação, esperando a atenção do Governo se interesse na resolução urgente deste problema.

Sr. Presidente: quero~ também chamar a atenção da Câmara, não querendo abusar da sua bondade, para a informação dada ontem aqui pelos Srs. Ministros do Oomércio e Agricultura, quanto à próxima colheita à maneira como deve ser aproveitada o produção cerealífra.

É preciso seja transportada para a metrópole, é preciso haver a certeza de que os trabalhadores do meu círculo, do norte, da montanha possam ser alimentados um pouco melhor, para que possam agradecer aos Poderes Públicos, assim como eu, aquilo que em sou benefício lho for concedido, como ó de justiça e dever patriótico.

O Álvaro Guedes: — Desejo a presença do Sr. Ministro da Agricultura, a quem preciso de dirigir-me para fazer algumas considerações.

O Sr. Alves dos Santos:—Exijo a presença do Srs. Ministros do Comércio e dos Estrangeiros para que possa falar*

Peço me seja reservada a palavra para quando algum desses Srs. Ministros esteja presente.

O Sr. Tavares de Carvalho:—Desejava que o Sr. Ministro da Justiça me informasse sobre quais as providências tomadas por S. Ex.a a respeito do assunto dumas campanhas que se tem vindo fazendo na imprensa, e pelo Século, contra os empregados do jogo e da moagem. - Já na outra Câmara se fizeram pre-gnntas a este.respeito; e eu desejava que S. Ex'.a me informasse também sobre o assunto.

- Há verdadeiros crimes, extorsões novas e novos roubos ; e eu desejava sabor quais as providências tomadas por S. Ex.a

Tem-se cometido verdadeiros latrocínios, i

Diário da Câmara do$~Deputados

Diz-se que o País está a saque. Hoje tive conhecimento de casos que hei-de expor perante o Sr. Ministro do Comércio.

E tudo quanto há de mais horrível: é um desmanchar de feira.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro do Justiça (Mesquita de Carvalho) : — Devo dizer que pelo íneu Ministério foram mandados baixar à Procuradoria da República, os processos relativos a certos casos, vindos à imprensa que constituem crimes previstps p.elo Código Penal.

Ó Sr. Ministro da Marinha (Celestino de Almeida) : — Sr. Presidente : pedi a palavra para mandar para a Mesa duas propostas do lei, para as quais tenho a honra de pedir a urgência.

Foi aprovada a urgêmpia.

O Sr. Jaime de Sonsa: — Sr. Presidcn te: as considerações que queria fazer deveriam ser dirigidas ao Sr. Ministro da Instrução, mas eu não vejo S. Ex.a presente.

Trata-se dum assunto importante que corre pela sua pasta, e que se refere a uma sindicância a um inspector escolar que foi conclusa e que se procura agqra reviver. Parece que há por detrás dessa revisão uma pequena cabala política, para a qual eu quero chamar a atenção do Sr. Ministro de Instrução, prevenindo-o do que se prepara.

Nestes termos, não estando presente S. Ex.a, eu peço a V. Ex.a, Sr. Presidente, a fineza de me reservar a palavra para quando esse facto se dê.

Tenho dito.

O Sr. Costa Júnior : — Sr. Presidente: chamo a atenção do Sr. Ministro da Justiça para os assuntos que vou tratar, pedindo a S. Ex.a a fineza de os transmitir aos. Ministros respectivos.

Sr. Presidente: sabe V. Ex.a e a Câmara que a questão das subsistênciás se está agravando extraordinariamente. Há géneros que desaparecem do mercado, e outros que dia a dia estão aumentando de preço numa vertigem louca.