O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

, O 3r. Manuel Fragoso:—É um libelo. É preciso naã acusações.

,0 Prgdor:-—ÍJem e.u o íazia de outra maneira.

j) s §§ funciQnárip faz distribuir o açúcar pplas mercearias d& Queluz, Linda--a-YeJha, Linda a-Pagtqra, cujos .donos são seus amigos, para que eles o vendam pelo, preço que b.em lhe.s aprouver, e no entretanto a Câmara Municipal .de Sintra e Q Hospital da YÍla estão sem açúcar. '

Sãp' Oste$ -inúmeros intermediários, intervindo na circulaçãP dos produtos -entre o produtor e o retalhista, que caur sam a carestia, dos géneros.

A Câmara da Pampilhosa consegue em mordia doze a vinte sacas de açúcar, de quinze em quinze dias! Para a Covi lha, num curto prazo de tempo., foram enviados quatro vagons de açúcar, mas isso n|o se conseguiu por intermédio dos representantes do círculo que aqui se encontram, mas por intermediários do Comércio Agrícola e da Companhia Portuguesa»

ISfo que respeita' à distribuição de aç.ú-cap e de; manteiga, bá uma entidade pri-vijegiada, um colosso que anda na imprensa apresentando uma grande cópia de argumentos em sua defesa, mas com intuitos escondidos. Denunciando o nome desse, colosso, não me move a menor ani-.mosidade. Trata-se da Companhia Nacional $©. Moagem, que tem tido sempre à sua disposição açúcar para p fabrico de bolachas e biscoitos, sem requisição e sem controle da fiscalização. (Sensação}.

Há pouco tempo, foram dispensados do Ministério da Agricultura vinte e dois funcionários dos mais antigos, ficando os serviços relativos ao açúcar entregues aos mais novos. Os funcionários dispensados forani junto dum funcionário superior daquele Ministério reclamar justiça. Este funcionário, retqrquiu-lhes: «<íVoces de='de' aos='aos' coro='coro' parte='parte' do='do' apregoariam='apregoariam' pelo='pelo' toda='toda' segundo='segundo' justiça='justiça' voem='voem' das='das' mão='mão' lhes='lhes' logo='logo' manigâncias='manigâncias' funcionário='funcionário' mã.o='mã.o' pediu--ihes='pediu--ihes' em='em' unicamente='unicamente' fizessem='fizessem' sr.='sr.' contrário='contrário' lombo='lombo' na='na' eram='eram' já='já' funcionários='funcionários' ministro.='ministro.' feitas.='feitas.' que='que' foi='foi' reclamantes='reclamantes' uma='uma' encontra='encontra' culpados='culpados' garantisse='garantisse' representação='representação' informado='informado' por='por' se='se' nos='nos' então='então' fizesse='fizesse' dois='dois' a='a' responderam='responderam' os='os' e='e' direitos='direitos' ameaçar='ameaçar' o='o' queriam='queriam' p='p' superior='superior' passando='passando' quem='quem' qual='qual' vinte='vinte'>

Joaquim Matias, da Marinha Grande, foi um dps infelizes comerciantes que tiveram de despender, para conseguir 10Q sacas de açúcar, 5£)5$, desde a Direcção do Comércio Agrícola até o despacho feito da estação de Alcântara. Teve de gratificar toda a gente, de contrário não alcançaria o açúcar l

Q Sr. Joaquim Ribeiro (Ministro da Agricultura): — <_ que='que' receberam='receberam' os='os' foram='foram' gorgetas='gorgetas' p='p' jx.a='jx.a' as='as' pode='pode' funcionários='funcionários' v.='v.' quem='quem' indicar-me='indicar-me'>

O Orador:—~-Eu fornecerei as indicações a Y. ExA

Estou convencido do que S. Ex.a se não demprará em vasculhar, para prestígio da República, aquela Falperra que se mudou do Largo de S. Roque para se acobertar no Terreiro do Trigo.

O Sr. Ministro ainda há pouco recebeu um telegrama do Porto reclamando a distribuição do açúcar.

A Delegação dos Abastecimentos do Norte, Sr. Ministro da Agricultura, c tudo quanto há de mais escandaloso. E foi pena que V. Ex.a não estivesse no Poder, quando se mandou proceder a uma sindicância aos seus actos, para que, quando os empregados fecharam as «portas para que essa sindicância se não fizesse, e andaram a pedir aos seus amigos políticos que ela ficasse sem efeito, V. Ex.a, cpm a sua comprovada energia, os mandasse meter na cadeia.

Um dêsfees indivíduos, que não teve competência para administrar uma fábrica de cortumes, porque a fez falir, anda agora de automóvel, ostentando a sua opulência.