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Sessão de 4 de Março de 1920

próprias classes trabalhadoras não tem estudado devidamente o problOma económico*, e assim assistimos a constantes pedidos de aumento de salários c de vencimentos, quando a verdade é que todas •as energias se deveriam conjugar no sentido do se alcançar o barateamento da 'vida. Não se fazendo assim, jamais sairemos da situação que nos tortura, visto que teimamos num circulo vicioso.-O orador não reviu.

O Sr. Vasco de Vasconcelos:—Estamos em face de greve do alta importância; e a exibição da força pública pelas ruas .de Lisboa dá-nos a certeza de que alguina coisa de grave se passa.

Desejava que V. Ex.a me informasse se o Sr. Presidente do Ministério tenciona vir a esta Câmara declarai o que ache conveniente sobre o assunto, e se tem alguma coisa a dizer ao Parlamento", e se de.facto S. Ex.a aparece nesta Câmara.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — Posso responder que o Sr. Presidente lio Ministério deve chegar dentro cm breve a esta Câmara.

O Sr. Ministro da Agricultura (Joaquim Ribeiro): — Quanto às observações que o Sr. Deputado Maldonado Freitas acaba de fazer, tenho a dizer que as ouvi com Ioda a atenção, e espero responder ao que .V. Ex.a deseja.

S. Ex.a fez acusações graves a um funcionário do meu Ministério e permitiu-se dar informações sobre vários assuntos/ V. Ex.a falou na forma como se consegue açúcar na Direcção Geral do Comércio Agrícola.

V. Ex.a sabe que estou aqui há muito pouco tempo. Se algum dia quiser fazer exame ao regime que nos sufocou durante um ano, infelizmente, basta mostrar o- Ministério das SubsistCncias.

Antes' de ser ministro soube qne uma comissão do sindicância estava trabalhando, e é com inteligência que tem cumprido o seu mandato (Apoiadofí).

Acontece, porém, quo a comissão que or.tá sindicando o extinto Ministério' dos Abastecimentos não tem acção sobro a atua! repartição. Em todo o caso, a sindicância far-se há e o funcionário suspenso sairá ilibado ou ré:i, conforme o resultado a que chegar a referida comissão.

Relativamente ao açúcar, tenho a dizer a H. Ex.a ([iie é difícil fornecer todo o continente deste produto.

Na última experiência que a este respeito se foz em Lisboa, as refinarias disseram que se obrigavam a dar uma certa quantidade de açúcar, de maneira a quo não se produzisse a escassez; mas viu-se bem o que sucedeu.

No intuito- de remediar estes inconvenientes, eu redigi um decreto, quo deve sair amanhã, em virtude do qual as refinarias são obrigadas a refinar açúcar branco, e assim espero conseguir fornecer a todas as câmaras municipais do país açúcar branco eni abundância.

Esse açúcar pode ser adquirido nas colónias ou no estrangeiro, pagando os respectivos direitos alfandegários e sendo vendido por um determinado preço. Assim tenho a certeza de garantir a existência, de açúcar no mercado.

S. Ex.a falou tambCm nos cortes da madeira e rcsinagcm. Eu ignorava os factos que S. Ex.a apontou e estava até convencido de quo esses serviços corriam muito bem. Tomo nota das considerações de S. Ex.a a esto respeito e providenciarei como é preciso.

Rofefiu-se, também o ilustre Deputado à moagem. É necessário fazer-se alguma cousa neste sentido.

Se eu tivesse tido a infelicidade do vir mais cedo para Cste, lugar, poderia ter procedido mais eficazmente.

O Sr. Maldonado de Freitas: — (interrompendo] Já no Governo do Sr. Sá Cardoso se falou na sub-comissão.

O preço do azeito tem ido muito além do quo era remunerador para a lavoura, para o armazenista e para o retalhista.

O Orador: — O preço do azeite, quando findou a colheita, era do <_76 p='p' litro.='litro.' o='o'>