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Diária da

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meter nelas uma maquina, quanto mais fazô-la trabalhar!

Muitas propriedades há no norte que nem sequer podem ser -lavradas, têm de ser cavadas? à enxada.

Nestas cpndiçQes, chamo a atenção do Governo, certo de que o não farei em vão, porque conheço perfeitamente a alta competência dos Srs. Ministros, o desejo qu& têm de sereni úteis ao país e Q sen acendrado patriotismo.

Não quero que a emigração seja proibida em absoluto, mesmo porque costuma dizer-se que a República Brasileira, nossa irmã, não veria com bons olhos a proibição da nqssa emigração, mas o que ó preciso é dificultá-la.

E p Brasil recebe actualmente, em 3 meses., o mesmo número de emigrantes que antigamente num ano, não havendo, portanto, motivo para se queixar.

Termino as minhas considerações, pedindo ao Sr. Ministro do Comércio que as transmita aos seus ilustres colegas.

O Sr. Ministro do Ccmércio e Comunicações (Aníbal Lúcio de Azevedo): — Ouvi com a maior atenção as considerações feitas pelo ilustre Deputado acôrca do problema da emigração.

Compreende S. Ex.a que a emigração está intimamente ligada ao' problema do fomento o da riqueza pública.

Num país, como o nosso, em que não existe comércio, agricultura e navegação na verdadeira acepção destas palavras, domina um mal estar social de que a emigração é um dos fenómenos inevitáveis.

^Como impedir a emigação nestas circunstâncias?

, A meu ver, a emigração diminuirá, quando se desenvolver a riqueza pública.

"O que é preciso é que governantes e governados se convençam de que só produzindo-se muito e com ordem, é que o país poderá sair das dificuldades que atravessa.

A Câmara já sabe que os propósitos do Governo são absolutamente no sentido c|e intensificar a riqueza pública. É esse'o ,seu principal objectivo.

Mas para o atingir, necessita do apoio da Câmara para que às medidas de fo^ mento se convertam em leis.

Tenho dito.

O orador não reviu.

Q Sr. Ahojm Inglês:—Pesejq chamar a atenção do Sr. Ministro do Comércio para umas obras de fomento, cujos estudos devem ser começados desde já.

Q caso ó importante e, por isso, desejava tratar dele em circunstâncias diversas daquelas em que nos encontramos. Peço, pois, a V. Ex.a que me reserve a palavra para a sessão de amanhã.

O orador não reviu*

O Sr. Presidente: —'A próxima sessão é amanhã às 14 horas.

A ordem do dia é a primeira parte da que foi dada para hoje.

As 16 horas' reunirá o" Congresso.

Está encerrada a sessão.

Eram 19 horas.

Documentos enviados para a Mesa durante a sessão

Pertence ao n-° 1^7

Alterações do Senado à proposta n.° 80-B, que prorroga por mais vinte anos o prazo para a exploração do fabrico do açúcar 6 seus uenvauo», coiicõcaúíi »» ia-bricas- açoreanas. .

Para a Secretaria.

Aprovado o artigo 1.° e rejeitado o 2.°

Comunique-se ao Senado. '

' . Ultima redacção

Do projecto de lei n.° 325, aplicando as disposições do decreto n.° 3:632, de 29 de Novembro de 1917, a todas as pensões de sangue concedidas desde o começo da guerra europeia.

Aprovada.

Remeta-se ao SenaçLo.

Propostas de lei

Dos Srs. Ministros 4a Instrução Pública p das Finanças, abrinclo um crédito especial de 5.500á, .para pagamento das férias dq pessoal assalariado da Biblioteca Nacional de Lisboa.

Aprovada a urgência.

Para a comissão de finanças já..

Para o «Diário do Governo».