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e dos princípios republicanos que aqui sustentamos, que peço a V. Ex.a que esse parecer n.° 175 seja o mais brevemente possível incluído na ordem, do dia. Tenho dito.

O Sr. Ministro das Finanças (Pina Lopes) : — Sr. Presidente: ouvi com toda a atenção as considerações do Sr. Alberto Cruz e teaho a dizer a S. JEx.a que, embora perfilhe à proposta de lei apresentada pelo Sr. Kêgo Chaves, tenciono apresentar, talvez amanhã, umas emendas para serem apreciadas pela comissão de finanças, para se acabar com as deficiências contidos naquela proposta.

O orador não reviu.

O Sr. Sampaio Maia: — Certamente o Sr. Ministro das Finanças já tem conhecimento da falta de papel sel-ado que só nota em Lisboa, que -acarreta enormes prejuízos a todos quantos se vêem obrigados a empregar esse papel. Essa^ falta é tanto mais para lamentar quanto é certo que se verifica nas próprias recebedorias de Lisboa. Ontem, na tesouraria de finanças do 2.° bairro, não liâviâ papel somuò à venda. Chamo, pois, a atenção do Sr. Ministro das finanças para o facto, pedindo-lhe as^mais enérgicas providências.

O orador não reviu,

O Sr. Ministro das Finanças (Pina Lopes) : — Efectivamente sei que em alguns pontos ee têm notado a falta de papel selado, em virtude de ter aumentado extraordinariamente o seu consumo. Já dei, porém, ordem à Casa da Moeda para ÍÉ-tensificàr o serviço da selagem do papel. Dá-se ainda a circunstância de as Companhias do Papel do Prado e da Abelheira fornecerem ó papel em pequena quantidade e por preços exorbitantes* más tra.-tei já de aproveitar o papel encontrado nos navios ex-alemães para que a Casa da Moeda satisfaça todas as requisições.

O orador não reviu.

O -Sr. Manuel Fragoso: — Como não veja presente o Sr. Ministro da Gfuerra, chamo a atenção do Sr. Presidente dó Ministério.

Há dias alguns sargentos dá guarnição de Santarém saíram da cidade para festejar -a promoção dum seu camarada e no

Diário da Câmara dos Deputados

regresso soltaram vivas à República. Bem sei que a ocorrência é punida pelos regulamentos militares, mas a verdade é que tenho informação de que o sucedido foi participado às autoridades competentes por intermédio dum oficial que no tempo do sidonismo serviu dedicadâmennte a ditadura.

Espero qne V. Éx.a dê as necessárias providências para que os sargentos sejam ouvidos por oficiais da confiança de S. Ex.a

O orador não reviu.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (António Maria Baptista):— Segundo me informou o Sr. Ministro da Guerra, o caso a que S. Ex.a agora sé referiu teve eco em Santarém.

Pode, porém, S. Ex.a estar certo de que o comandante da l.a 'divisão entregará o caso a um oficial idóneo e far-se há justiça.

O vrador não reviu.

O Sr. Manuel Fragoso:—Agradeço a V. Ex.a.as explicações que acaba de me

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que será feita inteira justiça de forma a evitar que certos oficiais só se preocupem com a disciplina em casos passados com sargentos de reconhecida dedicação à Be-pública.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (António Maria Baptista) : — Pode o ilustre Deputado ficar certo de que inteira justiça será feita.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — A próxima sessão é amanhã com a mesma ordem do dia da sessão de hoje.

Está encerrada a sessão.

Erú/m 18 liuras è 4u minutos.

Documentos enviados para a Mesa durante a sessão

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