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nhãs tenho recebido serenamente, mas por quem as faz, para que não possa supor-se que dalguma maneira eu modifico ou calco as minhas crpiniões, eu peço a V. Ex.a, tratando-se dum caso de interesse do Estado, de interesse da República, que faça intercalar o mais brevemente possível, na ordem dos trabalhos desta Câmara, a referida interpelação. O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — A Câmara respl-veu, na sessão de 14 de Abril, que as interpelações não fossem realizadas antes da ordem do dia, senão por deliberação da mesma Câmara.

Consulto, por isso, a Câmara sobre se permite que a interpelação do Sr. Dias Dias se realise antes da ordem do dia de qualquer das próximas sessões.

Aprovado em prova e contraprova, requerida pelo Sr. Malheiro Reimão.

O Sr. Evãristo de Carvalho : — Sr. Presidente: à primeira comissão de verificação de poderes foi enviado um ofício do Ministério das. Colónias, em resposta a um

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rigido, preguntando o que havia sobre a eleição do Deputado por Timor.

Esse ofício ó muito vago e o processo respectivo, que tinha sido enviado com a data de 10 de Agosto do ano passado, ainda não -se encontra no Ministério das Colónias.

Em vista disso, Sr. Presidente, a comissão de verificação de poderes, tendo de tomar sobre o assunto uma resolução, necessita que lhe sejam enviados, todos os documentos relativos à referida eleição. Nestas condições, peço a V. Ex.a que inste com o Ministério das Colónias para que, no mais curto espaço de tempo possível, sejam enviados a esta comissão todos os referidos documentos.

O orador não reviu.

O Sr. Camarate de Campos (para explicações}: — Sr. Presidente: motivos bem dolorosos para mim, afastaram-me desta casa do Parlamento, durante algum tempo. Todavia, fui informado pelos jornais e por alguns amigos meus com assento nesta Câmara, que o presidente da comissão do Orçamento, na minha ausência

Diário da Câmara, dós Deputados

tinha feito algumas referências ao meu nome, afirmando que ultimamente havia insistido comigo para que eu relatasse um dos orçamentos e que eu terminantemente me recusara a fazê-lo. Só por equívoco, Sr. Presidente e Srs. Deputados, eu posso crer nessa afirmação do Sr. António Maria da Silva, a quero, me ligam laços de muita estima, porquanto nada saiu da minha boca que pudesse autorizar o presi-^ dente da comissão do Orçamento a fazer uma afirmação dessa natureza. Só uma vez S. Ex.a trocou impressões comigo. Foi logo após a apresentação dos orçamentos por parte do Poder Executivo» Se bem me recordo, S. Ex.a veio aqui junto de mim e disse-me: «Você tem de relatar um dos orçamentos». E íalou-me no orçamento, de Ministério do Comércio. Nessa ocasião, eu disse* ao Sr. António Maria da Silva que me convinha mais relatar o orçamento do Ministério da Justiça, mas se de todo em todo não fosse possível relatar esse orçamento, relataria aquele que me indicava. Passaram-se, porém, alguns roeses, desde que o facto que acabo de referir se deu — ainda estava eu dentro do Partido Eepublicano Português — a até hoje não heuve comigo qualquer outra conversa a respeito da comissão do Orçamento. E a verdade é que há três ou quatro meses que não troco impressões com o o Sr. António Maria da Silva, nem a respeito dessa comissão ou de qualquer outro assunto, por não no'S termos encontrado.

Estas explicações devia eu a V. Ex.a e à Câmara.

O discurso será publicada na integra, revisto pelo orador, quando devolver, revistas, as notas taquigráficas que lhe foram enviadas.

O Sr. António Maria da Silva (para explicações):— Disse há pouco o Sr. Camarate de Campos que eu só uma vez trocara com S. Ex.a impressões sobre os orçamentos; e era natural que assim fosse, visto que foi nessa época que eles se distribuíram.