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o que S. Éx.a disse foi que preferia a moção do Sr. José Domingues dos Santos.

O Orador : — Com toda a sua perentória afirmativa, o Sr. Velhinho Correia ó que está 'eni erro.

Em todo o caso, por um gesto negativo do Sr. Ministro das Finanças, parece que me enganei na interpretação que dei às suas declarações.

Para prestígio, porém, do Poder Executivo e-do próprio Parlamento, bom é que se meçam as palavras e bom é que o Governo se não coloque numa situação qne dê lugar a equívocos.

Eu, Sr. Presidente, não quero colocar o Governo numa situação melindrosa, e com o que disse quis apenas mostrar a razão que tivemos.

O que eu desejava, Sr. Presidente, é que a comissão trabalhe 'e quê apresente os seus trabalhos o mais rapidamente possível, de forma a que possam ser igualmente apreciados com toda a brevidade para bem da Pátria e da Kepública.

Tenho dito.

,U orador não reviu.

O Sr. Ministro das Finanças (Pina Lopes) : — Sr. Presidente : eu pedi a palavra unicamente para esclarecer um ponto do discurso feito pelo Sr. António Granjo.

Sr. Presidente: as minhas palavras foram bem claras, não podendo ter duas interpretações diferentes.

Sr. Presidente: eu não fiz uma questão fechada; antes pelo contrário, em face das moções que foram apresentadas, fiz uma questão aberta, dizendo apenas que me parecia mais aceitável a moção apresentada pelo Sr. Domingues dos Santos.

Não fiz uma questão fechada, repito, nem a podia fazer, e para mim mesmo, a segunda parte dessa proposta era indiferente.

Terei muito prazer em poder assistir aos trabalhos dessa comissão, para a poder esclarecer sobre quaiscfuer pontos em que ela tenha dúvidas; mas não fiz, nem podia fazer, uma questão fechada da aprovação da moção.

O Parlamento resolverá conforme julgar mais conveniente, esperando somente que essa comissão trabalhe com vontade.

Tenho dito.

O orador não- reviu.

JDiáriv âa 'Càitidra aos Í)vputadôí

O Sr. Mariáno Martins : — Sr. Presidente: pedi a palavra para íazer apenas unias simples considerações, em vista do que acaba de dizer o Sr. António Granjo.

Eu, Sr. Presidente, devo declarar muito francamente que não houve censura alguma à marcha governativa do Ministér io.

Compreende-se que a comissão não soja a mesma que a comissão de finanças, porque nessa não estão representados todos os grupos políticos desta Câmara, e há necessidade que todos os grupos, nessa comissão a eleger, estejam representados, e que para isso ela seja composta de quinze membros.

Nesse sentido mando para a Mesa uma proposta.

O orador não reviu.

Foi lida na Mesa.

foi admitida.

E a seguinte:

Proposta

Proponho que seja de quinze o numero de Deputados que há-de compor a comissão encarregada de estudar as propostas de finanças. — O Deputado, Mariáno Mar-

O Sr. Pedro Pita:— Sr. Presidente: quando foi rejeitada a proposta do Sr. Domingues dos Santos, eu fui um dos que a rejeitaram, porque entendi que a Câmara dos Deputados não podia fixar o número de Senadores que deviam entrar nessa comissão, nem mesmo resolver que eles nela entrassem, visto não poder esta Câmara intervir nas resoluções da outra.

Hoje pretende o Sr. António Maria da Silva manter dessa moção a parte que diz respeito aos Srs. Deputados, ou seja a eleição de uma comissão especial, e o' Sr. Mariáno Martins apresentou unia proposta para que essa comissão seja composta de quinze membros.

Eu já tive ocasião de mostrar que em certo momento a Câmara deseja que a comissão de finanças seja ouvida uma e duas vezes sobre determinado assunto e outras deixa de a ouvir, saltando por cima dela.