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Diário da Câmara dos Deputados

Um Governo- teia que ser apreciado pela sua obra, e a obra feita desde ontem não pode ser obra que tenha que atacar.

Sr. Presidente: o Partido Socialista, por deliberação do seu Conselho, não se recusou a dar um Ministro ao actual Governo, mas com isto não ficou obrigado a dependência alguma.

Temos inteira liberdade de ataque, logo que ele seja merecido.

Nesta hora calamitosa, era indispensável fazer alguma cousa e os Ministros que aí se sentam 'representam unia espécie de salvação- pública.

É preciso que sejam dotados de coragem, pura se sentarem naquelas cadeiras neste momento, (Apoiados), é preciso ter abnegação, (Apoiados), e depois de várias tentativas só estes homens.é que tiveram vigor para arrostar com as graves e melindrosas dificuldades que se nos antolham.

O membro socialista que aí se senta, no dia em que os Ministros faltarem ao cumprimento do seu dever, sairá do Ministério, pois o nosso Partido não lhe consentirá cumplicidade com quaisquer faltas condenáveis dos seus colegas.

Simultaneamente com o Ministério inteiro a minoria socialista não está por forma alguma obrigada senão dentro da condição de se fazer uma obra grandiosa de restauração e rejuvenescimento nacional.

Sei que esto Ministério não pode por forma alguma, realizar desde já a grande reivindicação moderna, mas estou certo no cmtanto que ele há-de adoptar todas as medidas possíveis, para salvar o País do descalabro para onde se caminha a passos .gigantescos.

E certo que o que se contêm nesta declaração não vai além de generalidades, mas outra cousa se não podia fazer dentro de vinte e quatro horas.

No emtanto algumas das cousas que aqui têm merecido reparos para mim não merece nenhuns.

Fala-se da ordem.

O Sr. Presidente :—Faltam apenas três minutos para dar a palavra aos Srs. Deputa doa que a pediram para antes de se encerrar a sessão.

,»V. Ex.a deseja ficar com a palavra reservada ?

O Orador: — Sim senhor, Sr. Presidente.

fintes de se encerrar a sessão

j O Sr. Paiva Gomes:— Sr. Presidente : : pedi a palavra para solicitar a V. Ex.a o 1 obséquio de consultar a Câmara sobre se permite que amanhã, na segunda parle da ardem do dia, seja discutido o projecto que se refere ao caminho de ferro de Benguela. foi aprovada.

O Sr. Presidente:—A próxima sessão é amanhã 29, às 13 horas, com a seguinte ordem do dia :

1.» parte:

Continuação" do debate sobre a declaração ministerial.

Parecer n.° 422-A, relativo ao orçamento do Ministério do Comércio.

Parecer n.° 422-D, relativo ao orçamento do Ministério do Trabalho.

Parecer n.° 144, que estabelece a situação dos oficiais milicianos.

Parecer n.° 198, que manda regressar ao serviço activo os oficiais do extinto corpo de capelães militares.

Parecer n.° 59, que concede à Junta Geral do Funchal, a faculdade do conceder o exclusivo do exercício do jogo no arquipélago da Madeira.

2.a parte:

Emendas do Senado ao parecer n.° 47.

Parecer n.° 507, sobre'os exames de instrução primária no corrente ano lectivo.

Projecto de lei que prorroga até 30 de Setembro do corrente ano, o prazo estabelecido no artigo 1.°, da lei n.° 971.

Parecer n.° 395, que autoriza o Governo a ceder definitivamente à Junta Geral do Distrito de Leiria o Convento da Portela, de Leiria, para instalação do uni asilo.

Parecer n.° 214, que cria uma assem-blea eleitoral na freguesia de Ficalho.

Parecer n.° 194, que estabelece um quadro especial transitório de adventícios do serviço de tráfego da Alfândega de Lisboa e de escriturários das Alfândegas.