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de 28 de Junho de 1920

^ Qual. a competência, que deve exigir--se ao homem que está à frente da marinha?

É que seja escrupulosamente republicano e .honesto — e essas qualidade» são exuberantes no Sr. Brederode — é que seja muito inteligente — e nem todos podem ufanar-se de possuir va inteligência do Sr. Brederode — é, emíim, que tenha uma tradição cheia de galhardia e republicanismo como S. Ex.a (Apoiados),

O Sr. Fernando Brederode, que honra a Pátria e a República, está com todo o direito à frente da marinha de guerra portuguesa. (Apoiados).

É um homem que há-de saber impor a disciplina naquela corporação e erguer bem1 alto as tradições gloriosas 'e belas dessa armada, sempre nobre e sempre republicana. (Apoiados).

Sr. Presidente: mandamos para a pasta das Colónias um amigo íntimo e uni dos mais ilustres dentre aqueles que o Partido Popular conta — o Sr. Vasco de Vasconcelos.

Ninguém até hoje discutiu a competência f de S. Ex.a

É novo, cheio de inteligência e cheio de republicanismo.

Vive no seu coração de patriota o engrandecimento desta terra que ele há-de guiar por novo de caminho, para que assentemos novos processos de administração neste país. (Apoiados).

Sr. Presidente desculpe-me V. Ex.a este movimento de expansão e de amizade para com os meus camaradas que se encontram no Governo.

Não. Com todo o desassombro o digo.

Os Governos- de concentração são ser» pré Governos de transigência. .

Se temos representação neste Ministério não é pela ânsia efémera de mandarmos Ministros para o Poder.

Hâ-de chegar a, nossa, hora, aqui o de>-claro desassombradamento, e há' de chegar quando uma corrente de opinião pública nos conduzir a isso, porque se essa corrente não vier não iremos para o Poder.

Sr. Presidente: eu ouvi com toda a atenção as críticas feitas a este Governo.

Para o Sr, António Granjo esto Governo não merece a confiança do país. Para

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o Sr. Álvaro de Castro> ele não merece a sua confiança. Vamos ver aquilo que o intelectualismo do Píirtido Liberal lança, como programa que deve realizar-se, na moção que o Sr. António Gnmjo mandou para a Mesa, a qual ainda, é mais vaga que os Sr s. António Granjo e Álvaro de Castro quiseram ver na declaração ministerial.

Porquê, Sr. Presidente?

Faz o Sr. António Granjo a história deste Governo, e pregunta-nos o que representa o Sr. João Gonçalves- que ainda ontem apresentou uma proposta de amnistia, e já, hoje se encontra, nor Governo. O Grupo Parlamentar Popular tem a.responsabilidade de declarar aqui e em toda, a parte, que: a amnistia não é oportuna neste momento; mas faz a- amnistia parte da declaração ministerial ?•

Em princípio votamos todos a amnistia. Pode o Sr. Costa Júnior e o Sr. João Gonçalves- tf>rem opinião s-ôbye o assunto, mas V. Ex..as estão dentro dum Governo de concentração, e num Governo desses começarse por transigir. De resto, têm a . acção coordenadora do seu Presidente e ele dirá quando é oportuna a amnistia. (Apoiados).

Sr. Presidente: o Sr. Ministro dos Ne-gócios Estrangeiros, um homem cheio de vida, cheio de valor e de inteligência, é atacado porquê?. Porque sendo-um. coniei'-cialista. muito, distinto, não pode estar, na pasta do.s estrangeiros, visto que deve estar na pasta do comércio.

Faz isto sentido? Então nós ainda estamos no tempo emi que o& Ministros dos Negócios Estrangeiros devem ter, apenas, as funções majestáticas e diplomáticas?