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da- crise, rapidamente vou seguir também as praxes parlamentares- sobre o assunto.

Eu, dis-se ao Sr. Presidente da República, eni notóe dos* rneus; amigos-políticos que- S. Ex.a poderia entrar na constituição dum1 Governo, de concentração com representação de todas as correntes parlamentares desta Câmara e se fosse possível* com correntes- políticas que não tivessem- mesmo representação no Parlamento ; mas, disse ao mes-mo tempo ao Sr'. Presidente da República que Ôsse G<_ a='a' de='de' aos='aos' realizar='realizar' vida='vida' assim='assim' medidas='medidas' atendendo='atendendo' concentração-='concentração-' p='p' vitais='vitais' na='na' nacional.='nacional.' vêrno='vêrno' problemas='problemas' formado='formado' combinação='combinação' plano='plano' entender-se='entender-se' da='da' dum='dum' devia='devia' pública='pública' concretas='concretas'>

Disse mais ao Sr. Presidente da República que na hipótese de1 não po-der ser constituído um Governo de concentração me inclinava para- a constituição-dum» Governo chamado das esquerdas desta Câmara..

Tendo1 outras individualidades políticas aconselhado também a formação dum Governo de concentração o Sr. Presidente da BbpUiblica- apresentando-me três nomes para escolher de entre eles quem deveria presidir a êsç

Soube depois que o Sr. Correia Barreto, que não se avistou comigo durante o tempo que andou a resolver & crise., tinha abortado na realização desse Ministério.

Foi chamado depois» o Sr. Sá Cardoso-, Presidente desta Câmara.-

Avistou-se- S. Ex.a' comigo num» dos gabinetes- da Câmara dos- Deputados e disse-me que fôl!a- encarregado pelo Sr. Presidente da; República/ de constituir um-Governo de concentração > mas que não deixaria de constituir Ministério se só um dos grupos não eatras-se- na* constituição1 desse Gabinete.

Respondi a S. Esr.% com toda a Maldade, que em princípio o meu. grupo não desejaria entrar num Governo de concentração; mas- que se fosse absolutamente jadispensávelj com-o con-dição sine quanon, a. entrada do Grupo- Popular, não deixaria» este Grupo de- entrar no1 Governo*

Mas desde o momento em que- a nossa-representação- fosse aceita nós deveríamos*

Diário da Câmara dos Deputados

entrar na realização dum programa mi" nimo de medidas, dentro do qual o Governo pudesse apresentar-se ao Parla-1 mento.

À noite o Sr. Sá Cardoso teve a gentileza de procúrar-me para declarai* que não tinha podido organizar Gabinete.

Não foi, por consequência o meu Partido que lhe opôs quaisquer obstáculos.

Tome cada um as responsabilidades que lhe cabem nesta crise e na sua resolução.

Fui chamado à residência do Sr. Presidente da República e S. Ex.a declarou-me que, em vista de se terem frustrado as tentativas para constituir uni Governo das chamadas direitas, S. Ex.a se inclinava paxá as esquerdas o que encarregara ou ia" encarregar, por isso, o Sr. António Maria da Silva de- organizar Ministério.

Sr. Presidente: procurou-ine o Sr. António Maria da Silva e- não podia o Grupo. Parlamentar Popular pôr a questão em termos diferentes do que a tinha posto aos diferentes homens- encarregados de formar Ministério, tanto mais ainda quanto é certo que as nossas afinidades eram para as chamadas esquerdas e já anteriormente nós tínhíimíQS1 entr&clo P f*, o.ons-tituição dum Gabinete com S. Ex.a, Gabinete de que não chegou a tomar posse.

Entrámos, pois, num.' Governo de- concentração, porque 110 actual momento, numa crise que se arrastava- estudando-se como se estudou o problema dentro d'o Parlamento, só- um Governo assim constituído podia apresentar-se constitucional-mente aqui.

Tem o Partido Republicano Popular no Governo dois dos* seus homens mais- ilustres- e mais queridos.

0' Sr. Fernando Bre'derode, cuja competência é bom- constatar-se (Apoiados), é- reconhecido por todos como apto a desempenhar-se brilhantemente das funções de Ministro de qualquer pasta. E porven-tur-a- para de qualquer forma se uizef mal d Governo, preguntou hoje o Sr. António Granjo qu-al a competência técnica que o Sr. Fernando Brederode tinha' em assuntos1 de Marinha.-

Tem a mesma competência técnica que tem o Sr. Celestino de Almeida, que foi Ministro- da» Marinha liberal.