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Sessão de 21 de Julho de 1920

zer, só não estivesse numa situação quo os deveres de honra ine impõem quo respeito.

Contudo, devo dizer que o programa da pasta do Comércio figura no número daquelas Nagues engraçadas que têm vindo a público, trazidas pelas mãos dos nossos políticos. E extraordinário como há homens que, sendo do há muito parlamentares e tendo leito uma política intensa nestes últimos tempos, venham trazer soluções desta natureza para os problemas graves que se nos deparam.

A pasta da Guerra é sobraçada por um militar ilustre; mas se o nosso objectivo militar (se ó quo objectivo militar deve ter o nosso exército) se encontra definido e resolvido conforme se diz no programa, eu devo dizer que muito baixo anda o nosso. corpo de estado maior que, pela mão dum militar ilustre, nos traz soluções desta natureza.

O discurso será publicado na integra quando o orador devolver, revistas, as notas taquigráficas.

O Sr. Cunha Liai: —Roqueiro que a sessão seju prorrogada, sem interrupção do seu funcionamento, ato que seja encerrado o debato político. i rejeitado.

O Sr. Nóbrega Quintal : — Peço a contraprova e invoco o § 2.° do artigo. 116.° do Regimento.

Procedeu-se à contraprova.

. O Sr. Presidente: — Estão de pó 63

Srs. Deputados e sentados 9. Está rejei-

tado o requerimento do Sr. Cunha Liai.

Tem a palavra o Sr. Nóbrega Quintal.

O Sr. Nóbrega Quintal :— Desisto da palavra.

O Sr. Presidente: — Faltam cinco minutos para se encerrar a sessão. Não está mais nenhum Sr. Deputado inscrito. Tem a palavra o Sr. Presidente do Ministério.

O Sr. Presidente do Ministério, Ministro da Agricultura e, interino, do Interior (António Granjo): — Em cinco minutos posso usar da palavra. Peço a \r.

úa qoo ma reservo para amanha,

Antes de se encerrar a sessão

O Sr. Presidente: — Tem a palavra para antes do se encerrar a sessão o Sr. Nóbrega Quintal.

O Sr. Nóbrega Quintal: — Há pouco pedi a palavra para quando estivesse presente o Sr. Ministro das Colónias; po-rôui, é fora das boas praxes parlamentares, como acentuei há pouco, que qualquer Deputado uso da palavra para tratar dum assunto diferente quando ainda não ostá liquidado o incidente da apresentação do Governo, e parece-me que o Sr. Ministro das Colónias1 não me poderá responder dentro dessas normas. «jQual é a opinião de S. Ex.a? ^0 Sr. Ministro das Colónias julga-se habilitado a responso? Desejava saber o critério de S. Ex.a e ajopinião do Sr. Presidente.

O Sr. Leio Portela : —Isso ó com o Sr. Deputado que deseja falar.

O Sr. Presidente: Como Presidente não posso dizer a minha opinião. A minha maneira de ver pessoal é que, ern-quanto não terminar o debate político, os Srs. Ministros não podom responder aos Srs. Deputados que tratem de qualquer assunto diferente. (Apoiados^.

O Sr. Nóbrega Quintal: — Não há nada escrito a este respeito.

O Sr. Leio Portela: — Pode reservar a palavra para amanhã.

O Sr. Abílio Marcai:—Desejava tratar dum assunto importante com o Sr. Ministro do Comércio. Peço que S. Ex.a compareça amanhã antes da ordem do dia.

O Sr. João Camoesas : — Fui hoje surpreendido com uma nota aparecida nos jornais da manhã, tendo todo o carácter oficioso e atribuída à Presidência do Ministério, acerca das providências especiais tomadas para com certos jornais que se publicam na capital.