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tuem o Governo, tíil tive uma proítinda desilusão» Supunha que V. Ex/, leadet-duni partido que publicamente já tem exposto as suas ideas -de Governo, segundo a definição de V. Ex.*, que eu não aceito, porque muito dessa parangona nem ideas tinha, tinha obrigação, ao ápíesen-tar:se pela primeira vez ao Parlamento, de o fazer em condições do jnaior elevação do qtíe aquela com que realmente o fez.

Nada há de melhor em política do que ser paleontólogo para descobrir no passado as afirmações dos homens públicos, ã fim_de sabermos dos sGUs- actos.

Eu tive o cuidado do folhear o relato dutna conferência feita por uma das maiores figuras do Partido Libei'al e esclarecida inteligência quo ó o Sn Brito Camacho. E interessante ver-se o que então se dizia o com parar-se com o que actualmente faz o Partido Liberal.

80 analisarmos bem a crise política em todas as suas fases, verificamos que o Partido Liberal ad oàium recusou a colaboração do Partido Popular.

^Não tinha o Sr. Cunha Liai, num brilhante discurso, feito a afirmação r.at.ftgó rica de que1 estava- competente para sobraçar a pasta das Finanças?

O Sr. Júlio Martins teve a coragem de apresentar um ponto do vista, que era o saneamento' do exército. E,- por ocasião da discussão do projecto dos oficiais mi-HeianoSf fez um desafio â todos os militares que têm assento nesta casa do Parlamento para qne disôtítissem' o problema •do exército, que talvez as Governos não fossem capaã de rôSoívor, desde1 qu0 o õr-gftjflísmo militar tom de corresponder ãó desempenho duma alta misSSõ que" tem dê ser orientada1 com olxjêetivo definido/ que, infelizmente, não se dá rios fróinens qiie tôifí sobraçado # pasta da Gudrfâ, otí que

O Sr. Júlio Martiná fez aqui, nestas Cá-niíiray prõfielofíte"nfeTit0"j a flftrtsftçfttf dá sua competência' para sobraçar nnm pasta que S< Èx.a tem desejo de sobraçar. Ao Partido Liberai igfco nada íráfíortav

Qiíéré diz-er, nunca- ò Sr\ Antóôio Gríán-jo, que é um hoifiém dê grandes ôbjéêtí-1 vos e que no dia da apr¥sfeií-tâ^áo do- gabinete Ámòtíio Maria dá i>ilvá' |rôè em fo'6<_5 p='p' a='a' pfíst='pfíst' sobrftar='sobrftar' fernafído='fernafído' facto='facto' do='do' dá='dá' br.='br.' _='_'>

Diário da Câmara doe Deputculos

tou com o facto de hfiver quem conio o Sr. Júlio Martins fizesse à sua candidatura a Ministro da Guerra.

Ainda hoje é convicção arreigada minha de que se torna necessária a ascensão do Sr. Júlio Martins, à pasta da Guerra.

Não é o caso do Sr. António Grarijo, que nunca deu provas no Parlamento de haver estudado os assuntos gcoiTómitíos nem o problema dos abastecimentos.

Pois neste momento vai sobraçar, nem mais neín melíos, a pasta d'a (jual S. Ex.íl não conhece o A B C.

O S^ Brito" Camacho entendia que o Partido Liberal precisava1 estar forte para depois ir f^izer propaganda e para estar forte precisava estar no G'ovêrno; não lhe bastava ser' constituído por três partidos da "Republica, e" ainda com os neo-republi-canos que foram para Si Ex.a corno po^ diâni ter ido pára qualquer outro partido.

O que S. Ex/1 precisava era de um partido grande, para então ir fazor propaganda,- isto ao contrário do todos o& outros partidos.

No Partido -Liberal não vejo homens com a fé que é precisa à República, para poderem acompanha Io na sua acção.

E preciso quê todos1 defendamos a' Ee-pública, de crises dolorosas1 como foi a do consulado Sidónio Pais.

Têm vindo para a República1" alguiís indivíduos que como criados de gèrvif Se colocam de joelhos perante àquele quê é senhor dê riíomêntô.

Em presença do que disse em têinpõ o Sr. Brito Camacho1, lógico séria qtíêV indo -agora o Partido Liberal ao poder/ ele mandas.se para o Govêfffô ás suas ífraio-res competências.

Não fez/ assitíí é eu mais uifla-veís constato que os actOs contradizem as pata-Yfásv

No pfogfániff ministerial rfada se diz cott referência CÉÕ' i^roblcíÉíía do funcionalismo que ôò" actual irioniénfó é uni dos mais graves.

Ainda outra afirmação do Sr. Brito Ca--macho faí-uós-ifi esporar quéf ó Governo prôsididcr pêlo Si'i Anfôniô Gránjoi só viesse ao Parlííifiénto esóUdaâo' ntíni r'ela-tório G'ó"n.scieôèiô>feaniíinté" fèifo sobre a si-tííâção' do Páísi