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SessZo de 21 dê Julho de 1920

virtude de sucessivos levantameiltos monárquicos, nós temos esqiidcido um potícó a defesa da Eepública dentro dos espíritos', e isso tem dado lugar a c[ue nas escolas se tenha formado uma tal ou qual atmosfera de rebeldia,, se não de revolta, contra a República, assumindo carácter mais gravo na fronteira, onde os jesuítas

É por isso um sintoma grave o que S. Éx.a frisou, e que' eii ponho perfeitamente ein equação.

Eu não posso evidentemente acreditar que nfssas escolas s'è ensino o amor péla llópábiiea; e se incuta o respeito peia Pátria. (Apoiados). v

tia, porôm, em Portugal, a liberdade •de qualquer fatííííia, poder m and ar os sèiis filhos ao estrangeiro, paxá ali aprenderem nas escolas que mais íbfo c'õnvenham, íssó que diz respeito a Valência e Tui, podo dar--se no que diz respeito à Stiíça eí França.

O Governo tem de encrirar este problema por um único aspecto, qual seja o de que se torna preciso facilitai a criação do colégios em Portugal, que dispèti-•seín as faniííiás portuguesas de mândareín os seus filhas" a èdiicíar fítí estrangeiro.

O probí&íBá é duiiia grande amplitude, •e não pode ser sólucióriàdó por meio duma proibição policiai.

Devo declarar ao Si\ Raul Tamagnini que no Ministério do Interior está correndo uni in-qúérito sobro o tíâsd, para se apurar dálgúin facto dèlitilos-ô que, porventura, p'óssa existir.

Sei fá-itibêíii cjuê, peíó' (ídvèfíio presidido pólo sííúdosó corMèl Baptista, foi dada uma ordem pára se fcíeraf, até ao fim do ano ledíivo, a ida dás crianças portuguesas às escolas de Tui. ísto mesmo eu faria, se já estivesse, eàíão, no Oovérno.

Sr, PreSfdóntò: não sei se sê trata real mente dum at>uso, visto cjue não' há nenhuma lei e"rn Portugal que proíba às crianças porfíigues'as a frequência nas es-•eolas estrangeiras; o" que é necessário ó defender á RepácMíc^ e, sobretudo, formar o espírito dás cfíancíis no amor e defesa da Pátria, é o fèoVêrnó está hes<_-sãs p='p' dísposiç8es.='dísposiç8es.'>

Tenho dito.

O Ofàdiír lsía

O Sr. Francisco José Pereira : — Sr. Presidente: vou chamar a atenção do Sr. Presidente do Ministério para factos, dos qtíàis S. Ex.a de tíerto tem conhecimento, como tarnb0m a Câmíira, e que s"e referem às greves da Imprensa Nacional é da Moeda.

Não sei quais as suas intenções a respeito destes dois estabelecimentos do Es-do, nem deste estado de greves que muito tem prejudicado esses estabelecimentos e o {Jrôprio Estado.

S. Ex.a sabe quê o pessoal da, Imprensa Nacional está abandonando aquele estabelecimento porque ã indústria particular está pagando melhor, e as'sim procura o que5 àquele èstabelecitíiento não lhe dá.

Não foi na gerência do actual Governo que os operários dessa casa se lançaram na greve, visto que ela vem do Governo anterior, mas é necessário que o Governo da presidência de S. Ex.a atenda áò' assunto e o resolva quaiiío possível.

.Eu sei que S. Ex.a vai responder que tem de estudar o ássítnto é cjue ele não se pode resolter tam rapidamente como seria se'ti desejo.

Peço a S. Ex.a que ôssé estudo seja tam rápido cjuânto. possível e de fofíná a atender as roclaffiáções dêssfr pes'so'àí que ó digno de ser ittetídido.

O pessoal dessa Imprensa está íetido salários inferiores. Uiri iníprèssof vèn;c"e actualmente 2$30 e .ifrtí c'o'mp'ó;sitor 2$5(J e 2$60 e por tarefas flão vai áíéffn; de 3$.

Perâfíte' a c-aí-e'&tià; da vida?,- é'sfè'8 s-àlá-rios são in'sigíitfidan(té's, e jíe-rante õ '(|ue está pagando a indústria particular,' p tfis que um tipógrafo dum jornal faz férias de 3$ a 4$, ã situação" dó pessoal da Im-pr&Mà Nácioiíal é róuito difiéúltd&íí.

O ássniito será estudado1 por S. Êx.a que não o poderá resolver rapidamente, mas S'.1 Èx.a ptídó, fàm fápidftníèntô quanto possível, de atíôrdo c'om a rés-pecfívà 6o-missão técnica, .procurar resolver o> assunto com a maior bréfviíhídè e assiiri espero que S. Ex.a faça.

Tenho dito.

Õ discurso, retiitfò pelo orador, será publicado quando forem devolvidas as notas taquigrájiccfs*

O Sr. FresideialLô do