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Sessão de 27 de Julho de 1920

palavra nesta casa do Parlamento, saúdo V. Ex.a e os Srs. Deputados.

Respondendo ao Sr. Tavares Ferreira, sobre o congresso dos professores, eu direi a V. E:c.a que quando entrei para o Ministério soube que os professores se tinham ausentado das suas escolas, e foi por isso que eu determinei que deviam estar nas escolas até 4 dôste mês.

Nada mo movia contra o professorado, que é unia classe prestimosa que muito respeito.

Depois os professores procuraram-me e eu disse-lhes que fizessem o seu pedido por escrito, o que eles fizeram, autorizando eu a realização do congresso.

O Sr. Tavares Ferreira (interrompendo) : — Os jornais não disseram isso, mas sim que V. Ex.a tinha proibido o congresso com outro fundamento.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira

O Sr. Tavares Ferreira (interrompendo):— Essas conferências, ou congressos pedagógicos, nunca se chegarão a realizar, porque não há verba no Orçamento, para ás respectivas despesas.

O Orador: — Com respeito às rendas das casas, pode o ilustre Deputado estar certo de que não descurarei esse assunto. Tratarei dele com o máximo interesse, logo que se proporcione ensejo.

Relativamente às permutas dos professores, hei do resolver o assunto na conformidade do pedido do Sr. Deputado.

O orador não reviu.

O Sr. Amaral Reis:—Havia pedido a palavra para quando estivesse presente o Sr. Ministro da Instrução. Começarei por endereçar as minhas saudações e cumprimentos a V. Ex.a

Pedi a palavra para chamar a atenção de S. Ex.a para o que se está passando por esse país fora, sGbre o que respeita a construções escolares. os factos apontados não eram verdadeiros.

O recrutamento para S. Tomé faz só hoje quási restrito a Cuanza Norte. Apesar do exposto, eu sou de opinião de qne

o Estado ó que deve fazer o recrutamento, a fim de pôr cobro a estas campanhas.

Estou convencido de que se esse anga-

Tive ensejo de ir ao distrito de Viseu e por toda a parte vi várias construções escolares que há anos se estão deteriorando por falta de subsídio. Por isso há absoluta necessidade de acabar, no que respeita a construções escolares, com esse sistema de favores políticos.

A verdade é que, devido à política, se concedem apenas fragmentados subsídios para as escolas, de onde resulta perderem--se centenas de contos, o que é o mais extraordinário diploma de incúria e falta de administração.

, Tive ocasião de ver no concelho de Nelas cinco escolas com as paredes quási concluídas e cujas obras há dois anos estão paradas.

Compreende-se que não há administração possível desta forma!

Pedia toda ;=. atenção de S. Ex.a para este assunto.

Era justo que se não dessem mais sub -sídios para escola alguma, sem acabarem as 'obras que se estão construindo, porque se estão perdendo centenas de contos.

Concederam-se subsídios destinados a escolas para se angariarem, já não digo votos, mas simpatias entre todos os indivíduos que pediam pequenos subsídios.

Para este assunto chamo a atenção de S. Ex.a e muito principalmente para as escolas que eu tive ocasião do ver no concelho de Nelas.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro da Instrução (Rego Chagas) : — Já em resposta ao Sr. Tavares Ferreira eu disse o que pensava acerca das construções escolares.

Jtí meu dever ligar a maior atenção a este assunto e pode V. Ex.a estar convencido de que eu não o descurarei.

Como estou há pouco tempo no Ministério da Instrução, vou tratar de chamar a ruim tudo quanto diga respeito a construções escolares, a fim de proceder ao seu estudo.

O orador não

O Sr. Amaral Reis: — Desejo também chamai.- a, atenção do Sr. Ministro das Colónias para o seguinte: