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que

Portanto, são cerca de 300 casco estão assambarcados. .

Sr. Presidente: como patriota que sou, e comodcGOJo queosassambarcadores sejam punidos, eu peço ao Sr. Presidente do Ministério que mande averiguar do destino desses 200 cascos, que imensa falta estão fazendo na cidade do Porto.

De resto, Sr. Presidente., parece-me que o Sr. governador civil de Bragança, que requisitou esse azeite, deve saber para onde ele foi remetido, e devia tê-lo feito acompanhar da respectiva fiscalização, porquanto se trata-dum género que está sendo sonegado. É indispensável, pois, que V. Ex.a adopte providência^ enérgicas no

nador civil exi#n|ue 5 destina que lhe se rumoreja que alguma ilegal só praticou nessa requisição.

Espero, pois, que V. Ex.:l tome as providências que o caso requere.

Tenho dito.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro da Agricultura (António Granjo): — Sr. Piv«idente agradeço ao ilustre Deputado Sr. Raul Tamagnini as informações que me trouxe sobre o fornecimento do azeite à cidade do Porto.

iíã.o me era inteiramente desconhecido o caso, aão oficiakncnte, mas particularmente, por ser homem do norte e saber um pouco o que lá se passa.

Tomei conta de que foram requisitados polo Sr. Governador Civil de Bragança 60 cascos e que destes apenas chegaram «o Porto 33, pelo que vou exigir a S. Ex.a que me dê conta desses 60 cascos. Quanto aos 200 cascos comprados em Mirandela, e destinados a particulares, é provável que o Sr. Governador Civil não tenha nisso nenhuma responsabilidade e é provável mesmo que a demora ou perda desse produto seja devida, às malhas da fiscalização, que é incompleta e mais alguma cousa que isso.

Em todo o caso vou informar-me e tomar providências para. que esses cascos chaguem aoi Porto.

Sendo os cascos requisitados a parti ciliares não estão nas condições de asaam-b-arcados, e esse caso é mais difícil que tratando-se dum comerciante que-pode ser mandado para,o tribunal, e esse ass-am-

barcamonto dificulta u íic

O Sr. João GonçalYes : — Sr. Presidente : ontem a propósito da questão dos trigos o Sr. João Luís Bicardo chamou u atenção da Câmara para a forma como estava confeccionado o decreto que fixa o preço do trigo, considerando que a sua redacção deve merecer feparos, pois não é de aceitar. ^-s

Devo dizor^yque a dúvida que existe a respeito jkb~ artigo 5.° que se refere ao ^no^â^íicola não tem razão de ser.

O ano agrícola começa em l de Agosto e termina em 31 de Julho. O preço marcado é por quilograma e regula durante o ano, sendo até o novo ano o do ano findo.

De modo que não vejo razão para os reparos feitos, e sempre se tem seguido este sistema. O preço marcado é para o ano cerealífero.

Ò erro que houve foi uma gralha, como se diz, nesta disposição.

A não ser esta não me parece quo haja outra dúvida pois que a redacção está bem clara.

Logo que vi este engano chamei a atenção do director geral do Ministério da Agricultura para que fftsse corrigido.

AT propósito - ainda da questão dos trigos, parece-me que a discussão sobre ela feita não prejudicou o meu critério, e ninguém com verdade pode dizer que a vida não esteja muitas vezos mais cara, pois os salários subiram 000 ou 700 por cento.

Eu quis chamar a atenção de V. Ex.a e não tenho dúvida alguma em lhe dar todas as informações sobre a questão dos adubos, para evitar qualquer surpresa, que traga prejuízo para o Estado. A questão é deliciada e não convêm ser muito debatida nesta Câmara; no emtanto julgo do meu dever fornecer todos os elementos que possa, a fim de que S. Ex.a o Sr. Presidente do Ministério a possa resolver com toda a urgência, sob pena desses adubos serem vendidos para fora do país.