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Diário da, Câmara dos Deputados

!in.os portanto em fape da Amér.ica e da Argentina; ninguém ignora, porém, que não só a produção da Argentina tem diminuído um pouco, mas quo também aã •condições.,especiais em que ela se tem colocado, tom levado todos, os.-outros países., a uma situação tal, qu.e nós,.não. podemos, dizer franeumeníe; se poderemos ir buscar à Argentina, o trigo que nos faz falta.

CJhcgou-sei a.fixar-Q dejiv(t do trigo na, Enrppá, refíonheepndo-se que era nuces-savj-o que por tod.a.s. as. fornias as.nac.0es-fizossoni sacrifícios, contando co,m os re^, cursos, próprias.

Foi inspirado p elas, estatísticas.-.e analisando esta situação e; ainda .o preço cresr -cento do trigo, que. eu- pensei que era n.e--cessário e uFgon-te pôr ujna barreira ao que se estava fazendo. E astu.m eu re-jço--c.pnlwci.-qutí se em 1913 o ques tínhamos importado era no, valor de 8:000: contps, djepois essa importação auoacn-tou suce.ss.i-vaintíiite, chegando ao num oro fabuloso de 8.0:000 coíiítos Foi por assim pensar -que

SF. Presid.eíite : analisaor!^ ,os .númoro.s. •qdí.^ se .r^forem às necessidade^ diáj-ias e •por liAbitant^j eu. T.eoonhcço que se n,ó*. fizéssemos -baixar a 300 gram;as os ^-00. >q,uG.Destilo calculados, por caj)eçft., obt.ería^ mos;a mdjuçao de 3§' qiUiU.og-r.aw.as. por, haíbitíinte, o ,que. dava apr,oxiinad{Wji3,enil^ •as-200:000 tonal^das qqe •es.t-amos a. im,-pprta-r. M$s, pa^a se copsogniii:. êst.e rte-•saltado, necessária i e;ia que adopt^ssemo^ •em, Pur.tygal .o, quo lá fo.ra se fez, trcms.-. fõi?maí)

Em-Maio tive a honra de. manda.E p.Oina, ar.Mvsa um projecto -dç lei. n0f

Ó :Sr. Bresideate do ^inis-tério,, que. me eetâ escutan-do, sab.e u>pito/fe;ç«n,a correc* ••cão das. minhas pajaviias nês^e GÓlebrn ~al,mfíço, adívogando.ia .ao-utíina.do^qu.c.-eííi pisoeis o • restringirmos o no s, só cons u.mo,

•procurando a forma de não estarmos na dependência dos estranhos. Seguindo este caminho, parece-me que punha acima de tudo os interesses do País.

Infelizmente .reconheci quo essa apregoada honestidade dos forças vivas deixa muito a desejar, porque tendo eu apresentado ôste ponto de vista, com toda a correcção, houvtv quem dissesse, porofeito !de razoes que talvez nãp seja difícil descortinar, que en queria matar o povo à, ;fome!

E foram essas forças Arivas ainda mais 'longe, querendo atirar para nós, 03 polir ;ticos, íi responsabilidade da actuíil situação do País, quando ó certo que ela em. grande parte só deve a essas forças vivas.

ÍJsea h$s,tilivda,de foi tara cruenta, que n$,p se, dijvidou em se.chamarcriminpspap Sr-. J.o.%0. Luís Bicardp, que, cpmp todos nOs> sabemos, procurou, na pasta da Agricultura, cpncorrer por todos os meios ao seu alcance para que a nossa situação melhorasse.

Foi assim que eu observei bem dp perto o sentir dessas fprças vivas.

Por issp, Sr. Presidente, quando eu vi o decreto ultimamente publicado, tive iijn sp.bressaitp por ver q.up se vílp en-tregaí; os,, ^esji.w?^ ,do Pais a, forças, q.ue cm .má Uor.a têm sjflp. chamadas a, copjíera^ coiuv as indi.vidualidy.d,e-s qiifí. estilo à ÍR'.nte.4os n^óc.ios [íú^icos.

Eu presunto ^ppiqu^e. é. que o Sr, Mr Víaj-íQ. de Lacerda. e,ssa .jíad4VÍdíu^lJLd,gtd!e » quern todos têm presido amaioF.juSitiça., só, |tir,tou. sen>pi?e a asg^içosir as. .rospo^sa-b]:li4a4es..de MJnistro '$.& tl.ep^blica, qujm-r 4p. tem, ^dp .convid^d^. para esse luga^r?

ÍÊ po.ç.q.ue S-. Es.a aj;j.,^,m;a,is.;ropres,en: tante 4a. .Asspcia.çàp Iijá^sftríaii do qft^ se e§.liives^e Minisjtrp.

Troç^ty-sfi váriçg. Ògfit-Kteç.

Q Qradop •(c^wím^a.n^o).:-r-- Sr. Prasi-dentçs.; é polps motivos que apontei qiie eu tenho o direito de degcoufiar dos;sas forças viva^, do .sou patriotismo, e ibp.as intenções.

IJu nãp wjp- nessas forças, vi\>as ntais do que uma -enterite perigosa, da qua^ te.r mos;,ob»rií2;ação de AP^, doíôader^ deípn-dendo o,País.