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Diário da C fanara dós Deputados-

ensanchas do que aquelas quo:a inim me têm deixado, tendo o direito, apesar de não gostar íalár de mitn, do dizer que já •em dois momentos 'salvei o País do òrâck, .éutaprindo-rne evitar, 'embora .violentamente, que -ele se coloque novamente nessa • situação, que pode não vir longe. Pois porfiam ;nos processos.políticos, e nessa ordem de. considerações tem-se dado a entender, pelas relações de parentesco •que tinha com v-árius pessoas, que uie procuriiva servir delas, para meu -uso, como se eu fosse creatura' capaz de ajoelhar perante alguém. Níío sou dessa raça, e 'Orgulho-me muito disso. Nunca andarei a soldo do ninguém. E só abri um crédito, foi porque herdei a nua necessidade, ^ttma situaçílo do -Sr. Sá Cardoso.

O Sr. Presidente do 'Ministério e Mnis-tro da 'Agricultura (Aitónio 'Granjo) : — Eu nunca me referi a isso.

O'Orador. —Mas já foi isso'âfirtnado no Parlamento, e não 'gosto de ''deixar passar era julgado corras afirmações.

Tinha-se tomado um compromisso no Mirri^tório da' Agricultura, pela-pessoa do Sr. Ministro ao tempo, quo ora o'Sr. Lima Alvos, para-com alguém, quo sn dizia intermediário duma casa 'inglesa, e que afirmava que se'lhe não abrissorn o crédito a tempo, o trigo drixuri" -do vir para Portugal fdciitro duma certa dtita. Mas eu, que já conhecia o estribilho, que ó parecido ' com o da Nau Catariueta, procurei informar-me.

O Sr. João Luís^Rífcârdo: — WEx.a só teve conhecimento .dês-se crédito'-em ini-íiha casa!

O 'Orãddr: — Roalmervte; assim foi. O •Sr. Lima^Alves^foi com o -Sr. Presidente do Ministério o comigo a casa do Sr. João iLuís Ricardo para o consultarmos, na presunção :de que ele ainda melhorasse e pudesse gerir a sua pasta. DiiclarO'u-nos "S. Ex.a :que já-Juí muito se'dax.iam1'propostas, mas f[ne ninguém-as cumpria, e eu, por conseqíiGnGÚi,-e com 'a* prática eticirine 'qne 'tinha, por ser o 'primoiro enforcado1 em-mátéria de'subsisténoias, -de claroi--'qne o assunto-não em da.-pasta dás fêaíiaçãs, que o ;meu • Ministério' só •fervia 'para'abrir créditos &os; termos le-

gais, ficando a responsabilidade a quem.de-direito e na pasta respectiva. )Apoiados). Dizia eu que a melhor doutrina era deixar importar a mercadoria pelos .negociantes quo tem mais prática e- o -serviço mais bem montado que o 35stador comprando depois Gste à comissão, pois que já se sa-bia que ele tinha do 'comprar-à comissão lá fora ou cá dentro.

'Não querendo tombem -deixar a essas-criaturas o direito de fazo.r tais aquisições, porque podia haver alguém capaz do dizer que Tecobia alguma comissão,, conhecendo bem o país 'em que vivo, declarei que era de boa administração pedir nos cavalhoires que se obr.ignvíim 'para connosco a importar os trigos, quo prestassem caução, pois- só' assim se ficaria a •coberto 'do novas -questões, tanro -mais-quo • eu não estava'para sofrer aborrecimentos bastando já o prejuízo da minha saúdo -e dos 'meus interesses. Dantes os •Ministros vi-uciam muito monos do q&e-hojo e ainda saí do Ministério com a capa que me quiseram atirar para cima do» ombros. Duelaroi isso, mas, como se provou que, roalmente, O contrato tinha sido-feito, som caução, o até que, se alguém estava, em caíisa era o Estado o não .as criaturas que tinham prometido fazer'o-fornecimento.

Quero dizer: o Sr. Belfórd, que é uma instituição nacional como mu Lios -outros, sum conhecer absolutamente nada do qune-é ura. org-misnTo bancário, pois qae os bancos só têm do entregar os-fundos contra rõcobimonto -dos respectivos documentos^ protóndia quo 'O nosso banqueiro 'ficasse obrigado a conhecer de pesos ospecóficos, etc. Secumbioi tudo para.o Ministério ,da Aígricultum e pedi» ao respectivo Ministro -que dissesse aos seu suboi'diiiados'.quej_ pulo monns, conliecjesso'm os contratos-em que tndo está preceituado.

'Podia o trigo vir a-'.^TO-ou é80,i ninguém se importando com-isso. Como/há muita -forno de rli4.igO"C de 'pão—•• e isso é legítimo — £ p- que.Se =£az ? 'Eocobe-se-tuda1 • sem.1 se pedir-ind^mniísaçao e, como às-ía-•br-icas- o tnigbr 6'dado com-um certo p$80-•e em determinadas cjondiçoe-s,- è o Estado-'qne 'no -fim -de, contas" vem ;a pagar as "asneiras- de -to(los--ê»ses ''cavalheiros.