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Svssão de 16 de Agosto de 1920

têm uma noção elemfintaríssima do que ó a administração pública, imaginando que dirigir um organismo como uni Ministério tem todas as facilidades e neillm-mas dificuldades.

Tudo quanto fiz — dizein — ó banal, é estúpido, é contraproducente; todavia, o 'que aqui está presente, mudando as verbas ou substituindo as palavras por sinónimos, é a cópia, descarada do decreto n.° 2:253, • sem que, ao menos, me tivessem sido dados direitos de autor. Era mais simples dizer-se que ficavam ern vigor tais e tais disposições daquele decreto, mas t veram a cautela de omitir tudo quanto era fiscíiL

Num artigo a-prociando o decreto da instituição do Comissariado das Subsis-tências, o 'Sr. Noberto de Araújo, pessoa que ou também acolhi, faz as suas consi-dorações.

Pala cm reprodução! Foi ela tam inteligente que o decreto de Salvatiorra era de 30 de Novembro de 1916 e a1 reprodução foi feita em Março desse mesmo ano!. . .

Mas continuemos com a leitura do artigo.

O jornalista, que eu Jevei para a comissão de abastecimento, eflnliecia-me muito bem e sábia que eu até 'defendia os meus funcionários, por vezes injustamente atacados. Tinha-òs bastante honestos, como Benedy, a quem. uma vez, ao pedirem-lhe uma senha para açúcar,'tentaram dar-lhe uma nota que ele, essa criatura, que eu fora buscar ao povo, deixou-a propositadamente cair no tíhílo. Dizia elo que, à semelhança da Rainha Santa Isabòl, transformava os papéis noutros que valiam •dinheiro.

O que penso ó que, realmente, os ho= mòns que são políticos no'alto si^ríificado do termo, aqueles que tCm caráctòr, inteligência o patriotismo, c não o venderem jamais, nem directa nem indirectamente (apoiados), t6m tatítos direitos Ou 'Mais ainda do que os adventícios da -política, que difk=ihnonto se hão-de separar dós seus para quando tiverem de adoptar medidas--que os pOssiinv atingir.

O que é indispensável é cumprir-se a lei, e muito se fazia se todos tivessem vontade de ajudar o Estado.

Eu, quando diyso quo iodos, e priuci-os novos ricos, tira* n m de pa

gar os lucros de guerra, disse também,' que era Hm bem para Cies. Pagavam em nome do País, oui nome do povo que sofre. O que tinha muito, mais havia de pagar; o que tivesse menos, tanibCm pagava menos.

Agora o Estado nada deve ter com o organismo do Bancos ou qualquer estabelecimento financeiro. (Apoiados) Sr. Presidente, não'Silo estes créditos que podem fazer melhorar a situação do puís.

E preciso proteger certas forças, como-por exemplo a agricultura, mas a agricultura séria e honesta.

Assim poderá ò(!Grovêrn'o fazer alguma cousa; do contrário, não.

O Estado tem o direito de exigir aquilo-que é devido.

Foi isto o que eu disse.

Dizia eu ao Sr. Presidente 'do Ministério, s'e tem contas por pagar da sua responsabilidade ou de outrem, traga-nos aqui a sua proposta de lei pediíiu'o os respectivos créditos. Nós examina-la hemos com todo o interesso, não procurando de modo algum criar-lhe dificuldades.

As insinuações, afirma o Sr» Norberto do Araújo, fu\o de sor fatais.

Isto viu brin o jornalista. -Só votarem estes créditos, absolutamente ilim:t;idò's, sem aqueles coYrèctiVos ^ue são de ne-.cessidade em matéria-finítíccira, ficaria o Comissariado na situação de poder supremo, não só sobre o Poder Executivo, como sobre o Poder Legislativo.' Confessa-o o homem que tanto Idtr/a^to "sistema.

Depois, entende 4ue líma P'H-i'to já"£s-tava montada e é cópia do que íez o-António Maria da Silva.

Numa entrovi?ca concedida pelo Sr.1 Ministro das Finanças fez 'S. Ex.a revelações que vOu examinar.

Direi que sendo os impostos postos 'de parte por a^ora e só se lembraram de principiar 7*01* aquele que maior celeuma vai levantar, lá vamos ao empréstimo. Quando eu vim ao Parlamento com a 'minha deoaração ministerial, falava-se e'm lucros c7o guerra, mas, propositadamente, hão o Jazia ler por claro.