O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

22

Diário da Câmara das Deputados

tugal e por outras entidades bancárias, ; Não qualquer factura, mas uma deter-

xealizando operações de livre comércio, minada factura...

possa fornecer o trigo ao consumo do país,

•em harmonia com a resolução da Confe- j O Orador: — Tanto o reconheço que fui

rência de Bruxelas, isto ó, não fornecer ; a primeiro a dizer que a cláusula 5.a po-

ao povo pão mais barato, do que custa o ' dia ter duas interpretações, duas verda-

trigo. t . dês.

Penso que é uma melhoria em relação ;

ao que se estava fazendo; não penso que j O Sr. António da Fonseca: — Não po-é um ideal realizado: é um passo para j deraos apreciar a verdade... fora duma má scena, procurando outra ., Interrupção que nflo se ouviu. melhor. :

«;Não ficaram aqui absolutamente acau- , Q Orador: —Um senhor jornalista até .telados todos os interesses? Chamaram j GStava seguro da base 5.% passando pela V. Ex.ai a sua atenção para esses pontos, i kase 6.a

e eu, e o Governo, aquiescemos naquilo j para êsse l)onto nunca vi incidir a her-que era justo, contemporizámos, mesmo, ' menêutica dos Srs. jurisconsultos, naquilo que era razoável, e explicámos o j para 0 segninte: neste contrato não se •que nstava sendo mal interpretado. Vá- j diz : «<_ com-.à='com-.à' com='com' determinados='determinados' ilustres='ilustres' j-='j-' propositadamente='propositadamente' prar='prar' acenei='acenei' esclarecimentos.='esclarecimentos.' do='do' tesí-='tesí-' comprar='comprar' dar='dar' nem='nem' vindos='vindos' rias='rias' não.='não.' contraen-dos='contraen-dos' contrato='contrato' baira='baira' an='an' indivíduos.='indivíduos.' diz-se='diz-se' on-='on-' as='as' govêino='govêino' antagonistas='antagonistas' no='no' govcrno='govcrno' dos='dos' ainda='ainda' apoio='apoio' cabeça='cabeça' documentos='documentos' tom='tom' durante='durante' vindo='vindo' não='não' meu='meu' demonstrarei='demonstrarei' _='_' a='a' os='os' ftr='ftr' ou='ou' trigos='trigos' é='é' obrigado='obrigado' l='l' m='m' í='«' o='o' p='p' mer.s='mer.s' q='q' carvão='carvão' dando='dando' ftilv='ftilv' antanin='antanin' considerações='considerações' vozes='vozes'>

, Legação de Londres, que não se

disse ao Sr. António Maria da Silva que tinha a certeza absoluta do que não

havia de pagar juros dos bilhetes de Te- criani raas situações, souro. Eu. sabia muito bem qne a cláu- '

, Por esses documentos se verá a má si-

sula õ.a dizia isso, mas, porque não me i tuação dos que me acusam agora fixei muito sobre o conteúdo da uláu- j Quando souber o preço do uarrâo, ve-.sula 6.a, não reparei que ela podia dar j rei se há ou nao vantagem para uma ope-lugar a dúvidas sobre êsse ponto. Por ' raçao com preço remunerador, som haver .isso^ assim que a li' melhor, dei razão a j obrigação de ficar com esta ou aquela S. Ex.a, embora tivesse a certeza de que'! quantidade.

não era es sã a interpretação que os contra- ; Estou habituado a fazer contratos com tantos lhe davam. Isso mesmo me oficia- j 0 Banco de Portugal. É necessária a con-ram logo os contratantes, declarando que j C0rrência de muitos. São precisas cláusu-a interpretação que o Governo aqui tinha l ias senao 0 contrata não presta, -dado na Câmara é que era a verdadeira. '(Apoiados).

De modo que o Estado está neste ponto, onde podia haver qualquer dúvida, inteiramente acautelado.

i E há até aqui um caso que é interessante ! Um dos meus ilustres contendores, que é jornalista, ainda há pouco me veio

O Estado compra até onde convier.

E tanto isto verdade que, no próprio dia em que cheguei aqui, escrevi uma carta ao fornecedor, dizendo-lhe se podia fornecer em condições contratuais, senão o Estado podia ir a Londres fazer êsse estudo.

O Governo está na disposição de ver

com elementos, declarando que dois ou- j to(jos os contratos para não haver peri-.tros jornalistas, muito ilustres, e que gos. Acabar com as manigâncias do con-

taníbêni não morrem de amores polo pre-.sente contrato, interpretavam-o da mesma forma que o Governo o interpretou.

Este documento foi-me trazido por um jornalista que me está a combater o contrato.

O Sr. António da Fonseca:—A*cláu-

.sula podia passar, mas não tal como está. i tar.

curso. (Apoiados). Vozes: — Muito bem.