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para que essa liberdade, garantida pela Constituição, seja espesinhada.

O Sr. governador civil de Lisboa, como todos os governadores civis, tem a minha inteira confiança e tem atribuições defini das pela lei que regula essas atribuições, e, emquanto não chegar ao conhecimento do facto que determinou o seu procedimento e não o reprovar, tenho- logicamente o dever de lhe manter a minha confiança.

Até aqui o Sr. governador civil tem cumprido os seus deveres na missão que lhe foi confiada.

Em vista das considerações que S. Ex.a apresentou, vou ver a nota oficiosa e entender-me com S. Ex,a para que, se a sua acçãor for contrária aos princípios que todos nós, republicanos, devemos manter, cesse imediatamente e para que se não torne a dar.

Nesta ordem de ideas, eu julgo ter satisfeito cabalmente à interpelação que S. Kx.a acaba de me fazer. (Apoiados).

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. António Francisco Pereira: — Sr. Presidente: chamo a atençflo do Sr. Ministro da Agricultura para o que vou dizer.

Mais uma vez volto a falar a S.'Ex.a a propósito da magna questão do pão.

Em A~irtude das'palavras proferidas por S. Ex.a na sessão de sexta-feira pás-sad<_ que='que' no='no' aos='aos' ex.a='ex.a' expressa.='expressa.' bem='bem' do='do' mais='mais' _2.a='_2.a' cumprimento='cumprimento' sous='sous' lei='lei' mesmo='mesmo' papa.='papa.' para='para' adquiriram='adquiriram' maioria='maioria' s.='s.' pois='pois' pão='pão' são='são' fregueses='fregueses' papistas='papistas' a='a' c='c' porquê='porquê' foram='foram' qualidade='qualidade' os='os' fornecerem='fornecerem' excesso='excesso' é='é' grande='grande' o='o' p='p' dizer='dizer' multados.='multados.' fiscais='fiscais' na='na' tenho='tenho' há='há' eles='eles' parece-me='parece-me' todos='todos' taberneiros='taberneiros' da='da' sua='sua'>

Chamo para o caso a atenção de S. Ex.a

Com. respeito aos casos que se estão dando com as bi<_-has de='de' estado='estado' lembrava='lembrava' do='do' manter='manter' nocturno='nocturno' um='um' s.='s.' reconheceu='reconheceu' tam='tam' nas='nas' padarias='padarias' bichas='bichas' continuariam='continuariam' eu='eu' as='as' trabalho='trabalho' já='já' ordenasse='ordenasse' atenuar='atenuar' que='que' custosas='custosas' ex.a='ex.a' se='se' fazer-se='fazer-se' para='para' outro='outro' não='não' pão='pão' mas='mas' proibição='proibição' ora='ora' à='à' alvitrava='alvitrava' a='a' povo.='povo.' sacrifício='sacrifício' e.='e.' cousas.='cousas.' o='o' p='p' alvitre='alvitre' venda='venda' seriam='seriam' osso='osso' pode='pode' tarde.='tarde.' passando='passando' manhã='manhã' possível='possível' dia='dia' quanto='quanto'>

Teuho dito.

O orador na o reviu.

Diário da Câmara dos Deputados*

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro da Agricultura (António Granjo): — Sr. Presidente: agradeço ao Sr. Deputado as indicações que me deu, o devo-dizer que vou tomar as providências necessárias para que as suas reclamações sejam devidamente satisfeitas.

Não tomo o compromisso, porém, de seguir o seu conselho, para acabar com o-trabalho nocturno nas padarias, porque vou fazer o possível para acabar com as-bichas. (Apoiados).

Tenho dito.

O orador Dão reviu.

O Sr. Nóbrega Quintal: — Sr. Presidente: desejo a atenção do-Sr. Presidente do Ministério para as palavras que voa proferir.

Dois jornais sidonistas acusam-me deter reclamado neste Parlamento a, prisão do Simão Laboreiro, que dirige um da-quelrs jornais.

Não sei se esta. acusação se filia no--facto de, aqui há dias, ter pedido provi dências neste Parlamento, para uma atoarda lançada no seu jornal contra o alferes Sr. Matos Cordeiro, acusando-o de andar à frente dum grupo de indivíduos a dar morras ao Brasil. Nunca supus que desse facto resultasse a prisão de Simão Laboreiro.

Julgo que dele só podiam derivar as providências necessárias para desfazerem, essa atoarda contra o alferes Sr. Matos Cordeiro, que, a provar-se, era grave,, tanto mais que se trata dum homem que-enverga uma farda, que, aliás, ele tanto honra.

Mas, dias depois, esse cavalheiro fot; preso, não sei porquê.

Atribuem:mo, portanto. Csse dois jornais a responsabilidade dessa prisão.

Este é o aspecto que interessa ao Parlamento, e que tenho, por conseguinte de trazer aqui.

Quanto ao aspecto pessoal, ele está em via de solução, porque, sobre o Simão-Laboreiro, não lhe achando categoria para se bater comigo, entreguei a questão aos tribunais, o relativamente ao Sr.. Feliciano Costa, director de A Situação,-já lhe mandei as minhas testemunhas.