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Sessão de 12 de Novembro de 1920.

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vistas um grande e alto ideal de justiça colectiva. "

Preguntou-me S. Ex.% a mim, quospu um pensador humilde, mas que tenho tido a coragem de afirmar bem alto as minhas ideas, o que tenho feito em sua defesa.

A 'minha própria cpfls/%ryac,ão neste lugar é uma resposta porque a política pqr-tuguosa, tal como está neste mqmenjto, é para os homens de ideais e de coração alguma cousa que os empurra para fora do seu meio; mas eu mantenho-me aqui por uma força de consciência, porque entendo quo. ó meu dever contribuir com o meu esforço e com as minhas energias para que se remedeiem essas más condições que chocam a minha sensibilidade e que repugnam à minha consciência.

Proguntou-me S. Ex.a

É .essa a única progunta que ninguém tem o

Pudessem todos, dentro da Kepública, dizer o que ou disse na primeira ocasião em quo se enunciou a minha candidatura para Ministro.

Eu declarei que não queria ser Ministro porquo havia estabelecido uma norma da qual me não afastava.

Num país do improvisados eu queria fazer a minha carreira, e essa carreira política ainda não tinha chegado à altura de ser Ministro, com utilidade para o meu país, porque utilidade para mim não a procurava na política.

Interrupção do Sr. Augusto Dias da Silva.

O Orador:—Objecções do carácter da que V. Ex.:i acaba de fazer não se discutem, porque são afirmações baseadas única e simplesmente numa vaga convicção .

O Sr. Presidente: — Faltam cinco minutos para se encerrar a sessão e tenho ainda de conceder a palavra a vários Sr s. Deputados.

V o Ex0u, querendo, pode ficar com a palavra reservada.

O Orador: — Keatattdo e resumindo, direi que, quer no ineu projecto do loi

.sôb^e colonização agrícola, quer no projecto de lei do núcleo parlamentar de acção económica, aos quais me referi há j pouco, se "continha o pensamento de obter ! o alto rendimento dos serviços públicos, quo as modernas normas de organização permitem obter cm todas as esferas onde são-adoptadas.

Por consequência, não poderei- ^entago-' nizar-me ein absoluto com a reforma do Sr. Ministro do Comércio, embora discorde da forma como a promulgou e dal-gumas modalidades da aplicação .dos princípios gerais que a inspiram.

O Sr. Presidente : — Fica V, Ex.a com a palavra reservada.

j õ Sr. Presidente eoncede a palavra aos j Sr. Costa Júnior. Orlando Marcai e Afonso de Macedo, os quaiq (le&istem do seu uso por nçio estdreni presentes vários Srs. j Ministros.

Q Sr. Presidente:—A próxima sessão é na. segunda-feira, 15 do corrente, sendo a ordem cjqs trabalhos a seguinte:

Antes da ordem do dia: A do hoje;

Ordem do dia:

A de hoje; e

Parecer n." 199, que considera primeiro sargento desde 26 de Janeiro de 1908, o segundo sargento de engenharia Manuel de Oliveira, actualmente n.° 1:183 da 5.a companhia de reformados.

Está levantada a sessão.

Eram 18 horas e 4õ minutos.

Documentos enviados para a lesa durante a se:são

Proposta, de lei

Do Sr. Ministro do Comércio, proibindo o Estado e corpos administrativos, durante dez anos, de lançar novas taxas ou impostos, nem agravar as actuais sobro determinada matéria colectável»

Para o «Diário do Governo».

\ Projecto de lei