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Q Orador:—Responderei a V. Ex.a que não ajudei a "derrubar o Govôrno Cunha Liai (como aliás já se lho chamava na imprensa),, mas sim o Govôrno Álvaro de Castro.

E tenho, prazer em produzir estas afir mações por isso que, posto que S. Ex.3 seja um ineu adversário político, não lhe contesto o seu grande valor, nem tam pouco diminuo p conceito que faço da sim poderosa mentalidade.

Mas há outra; afirmação do Sr. Álvaro de Das.tro ainda mais arrojada do que esta: j venceu o número «ontra a moralidade !"

Eu desafio .quem quer que seja a quo apresente uma moral superior à minha, que, aliás, julgo igual à de tojios os nieus

ilustres colegas.

Uma voz: dividual.

Não. se trata de moral in-

0 Orador : —Bepito e afirma veementemente. Pp.deni todos nesta Gamara ter uma moral igual à minha, e estou convencido que sim. Superior, nunca! Mas outras fras.es. mio menos audaciosíis. e intempestivas, merecem igua.1 repulsa..

O Sr. Manuel José da Silva (Porto): — l Não estejamos a irritar a questão!

O Orador: — Perfeitamente de acordo, nem eu aliás não tive tal intenção. E p ar q, o demonstrar e não só para sor agradável ao Sr. Manuel José da Silva, por quem tenho a major consideração-, mas ainda, para que se não diga que é meu propósito irritar a questão, dou, por terminadas, as minhas.' considerações, julgando ter cpui o meu discurso cumprido um dever de pariameirtar, não cpnsen-tin,do que sobre o Paríameiito, 'que procuro dignificar j, sejam lançadas acusações, injustas partam elas donde partirem.

O' Sr. Presidentç:— Nada tenho coin a conveniência ou oportunidade das de-clarayôjBs feitas pelo Sr. Ály/iro de Castro, ma? a§ palavras que óíe. aqui proferiu não são. evidentemente, aquelas qu.e eu vi transcritas nalguns jornais.

Não vi então motivos que me levassem a intervir.

Sem dúvida que S. Ex.a se manifestou com uma grande energia; todavia eu não

í)iário da Câmara dos Deputados

encontrei nas suas palavras razões que justificassem qualquer intervençãp da minha parte.

Há mais, ainda.

O, debate tinha corrido ppm uma tal paixão e no meio de um tam grande tumulto, que eu não porjeria abrir uma excepção para o Sr. Presidente do Ministério, e de mais, não houve da parte de toda a Câmara p mais pequeno, protesto ou reclamação. (Apoiados^.

Eu não ouvi reclamação alguma.

Fique V. Ex.a com á sua opinião, qup eu tenho a minha.

O Orador:—$u apenas usjái da palavra para provocar essas explicações, e coma p meu. companheiro e vizinhp nes(ta Câ-niaja, Sr. Manuel «José da Sily§, majii-fesfa desejos cjp que não se yá irritar p •debate que já está passado, termino as rnjnhas considerações'ne§tc ponto.

Sr. Presidente: chamo ã atenção 4a Câmara para um projecto, que entendp de ^manifesta oportunidade.

É preciso que não profiramps só pala-vras, mas que pratiquemos actos.

Estaraps sempre a. dizer que é necessário produzir, produzir, produzir Q cada cada vez mais; mas não procuramos os meios necessários para realizar essa aspiração.

Sabe V. Ex.a e a Câmara e o País que p exército absorve a maior parte das nossas rççeiías.

Nessa ordem de icleas, em 9 de Fevereiro.de 1920 eu mandei para a Mesa um projecto do lei, a que se referiu a maior parte da imprensa, com palavras imerecidas,'no qual só procura ir poucp a pouco descongestionando o exército dalguns oficiais, transferindo-os para-outros lugares em que pela saa preparação, podem prestar altos serviços no comércio, na indústria e na agricultura, cppperando na vida nacional.

O projecto fo.i mandado para a Mesa opa 9 de Fevereiro e até hoje não creio que a comissão tivesse procurado dar parecer sobre esse projecto.