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Sessão de 26 de Novembro de

Bom seria que esses dois projectos baixassem às comissões para depois virem a esta Câmara e assim se facilitava o trabalho.

Por isso, Sr. Presidente, peço a V.-Ex.a para que esse projecto seja discutido ainda hoje, ou seja marcado para ordem 4° dia duma das próximas sessões e por fornia que possa baixar ao Senado.

O Sr. Presidente:—Não posso marcar para ordem do dia, sem primeiro consultar a Câmara.

O Sr. PUnio Silve: — Peco a V. Ex.a para consultar a Câmara sobre o as-suntp.

O Sr. Presidente: — Os Srs. Peputados que aprovam que o projecto do Sr. Plínio Silva seja discutido na próxima sessão, queiram levantar-se.

Foi rejeitado.

O Sr. Plínio Silva: — Roqueiro a contraprova.

O Sr. Eduardo de Sousa:—^V. Ex.a diz-me se as novas disposições regimentais aprovadas pela Câmara permitem requerimentos antes da ordem do dia?

O orador não reviu.

O Sr. Presidente:—Nessa parte as alterações nada modificaram.

Os requerimentos antes da ordem não preferem, mas o Sr. Plínio Silva era o primeiro inscrito.

S. Ex.<_ p='p' reviu.='reviu.' não='não'>

O Sr. Américo Olavo: — Foi com extraordinária surpresa que eu vi o Sr. Plínio Silva faltar aos mais rudimentares, preceitos de lialdade, atacando o Sr. Álvaro de Castro não estando S. Ex.a presente.

óQue autoridade tem,o Sr. Plínio Silva para dizer que o Sr. Álvaro de Castro não devia presidir ao Gabinete, quando foi o Sr..Presidente da República, depois de ter cumprido as praxes constitucionais, que o habilitaram a fazer juízo q"« foi escolher S. Ex.a

Não é agora o Sr. Plínio Silva, sem nenhuma espécie de conhecimento da si-tearfio política, que podo íazor osso julgamento»

Mas há mais.

Vivemos neste momento, aqui, em pleno culto de personalismo (Apaiadoa).

Já ontem um Sr. Deputado passou uns três quartos de hora a falar da sua obra e dos seus talentos.

Hoje é o Sr. Plínio Silva que nos aparece a fazer a apologia da sua inteligência e, a comparar o seu valor com o do Sr. Álvaro- de Castro e com o do Sr. Cunha Leal.

Ora, Sr. Presidente, não é para isto que temos Parlamento. (Apoiados).

Os homens não se julgam por si; são os outros que os julgam polas manifestações de que dão prova.

Concluindo, parece-me que S. Ex.a o Sr. Plínio Silva deveria antes* esperar que o Sr. Álvaro de Castro aqui viesse; só então S. Ex.a se. deveria referir à atitude que ele tomou e que. no, entender de S. Ex.a foi agressiva para Q Parlamento.

Tenho dito.

O Sr. Ladislau Batalha (para interroc/ar a" Mesa) \ — É para pregurítar se está em discussão, novamente, o assunto de que nos ocupámos na sessão de ontem.

Se está, eu também quero falar, pois muita cousa tenho a dizer.

O orador não reviu.

O $r. "Presidente : — Tratou-se apenas de um incidente?.

Vai fíizer-s.e a contraprova requerida pelo Sr. Pjíniq Silva.

Feita a contraprovq, verificou-se que a Câmara aprovou o requerimento.

O Sr. Plínio Silva: — Peço a palavra para explicações.

O Sr. Presidente: — Segundo p Regimento, as explicações só podem clar-so acerca de matéria do discurso; ora o quo se acabou de fazer fpi uma contraprova.

Q Sr. âméricq Olavo: — V. Ex.;t dá-mo licença ?

O Sr. Presidente i zer.

Queira V. Ex.a di-