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Sessão de 9 de Dezembro de 1920

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mentar o facto de eu não ter proferido palavras de homonagiun ao Sr. Nordeste, eu uão tenho dúvida, para satisfazer o desejo do Sr. Eduardo de Sousa, para o consolar da minha faita de há pouco, ein dizer, que, peias intormaçõos do Ministério dos Estrangeiros, também é corto que o Sr. adjunto só desempenhou dentro das suas atribuições com a mesma competência e com o mesmo patriotismo do Sr. Vi-torino Guimarães.

^Por que verba são pagos o delegado e o a l j unto?

O Sr. Eduardo de Sousa, como deputado da Nação, osquece,u-se decerto, de consultar a logislagão aplicável a este assunto, porquanto, se, a tivesse consultado, saberia que a verba pela qual são pagas aquelas «n tida dês ó aquela vorba chamada: despesas excepcionais resultantes da guerra.

Não tui eu quem estabeleceu tal legislação, como também não fui eu quem fixou a quantia a pagar ao delogado e ao seu adjunto. Isto é o que eu encontrei estabelecido.

Se desoja isso, ou desde já declaro a S. Ex.a que não tenho possibilidade de atendê-lo.

O Sr. Eluardo de Sousa:—Eu fiz uma pregunta a V. Ex.a; não c-unproendo que me responda com outra pregunta.

O Orador: — Já respondi à pregunta que V. Ex.a me dirigiu.

A pregunta que faço a V. Ex.a formulei-a no soguimento do raciocínio das suas considerações.

O Sr. Eluardo de Sousa: — "Basta-me a resposta de V. Ex.a, mas eu proponho verbalmente e, só for necessário, por escrito, qu« esses funcionários sejam pagos em escudos, e nào em ouro.

O Orador:—V. Ex.;i pode fazor essa proposta à Camará para a votar. Eu ó quo não a acoito o não a acoito, por isto: ó quo sendo indisponsávol tor lá fora alguém a defender os nossos int-irôssos, eu Dão posso aceitar nina proposta qiu> mu imp.'diria do ciicoiitrar quem quisesse ir íini líi.

Para terminar desejo pôr em rol ovo a circunstância já por iniiu frisada de O Sr. Eduaido de Sousa considerar que eu cumpri o meu dever como Ministro dos Estrangeiros, que eu cumpri o meu dever corno purtuguês e republicano, não descurando um assunto qqo diz respeito aos maiores interesses do Pais. E é isto que me basta.

Vozes:—Muito bem.

O orador não reviu. ,

OKDKM DO DIA

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O Sr. Presidente:—Vai continuar a discussão sobre a contribuição do registo. Antes, porém, devo comunicar à Câmara que fui procurado por uma comissão de representantes das associações dos proprietários c dos agricultores de Lisboa e do Porto, que veio pedir-mo quo dissesse à Câmara que o seu silêncio nílo significava de modo nenhum concordância com as propostas do Sr. Ministro das Finanças, mas era ta m somente devido ao f>

Fica assim feita a comunicação conforme os desejos da comissão.

O Sr. Alves dos Santos (para um r»* quer i mento): — Kequoiro, nos termos do Regimento, que seja publicado no Diário do Gorêmo o relatório que precede as propostas de finanças.

Foi aprovado.

O Sr. Fernandes Costa: — Sr. Presidente, prometo a V. Ex.íl o à Câmara qae pouco mais tempo ocuparei a sua atenção com as minhas considerações; entretanto .não posso concluí Ias imediatamente porque é do mou dever continuar ainda a .analisar um pouco a proposta de finanças do Sr. Cunha Leal.