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Sessão de 25 de Fevereiro de 1921

nagcm que V. Ex.a acaba do propor pela morte do Dr. Daniel de Matos.

A medicina portuguesa por de em S. Ex.a um dos seus maiores valores, e, como muito bem disso o meu colega Dias Pereira, a República alguns relevantes serviços deve ao Sr. Dr. Danieldo Matos.

Assim, o Parlamento da República, cumprindo este dever, suponho que marca bem o seu lugar e honra a memória daquele que em vida foi realmente um grande português. (Apoiados).

O Sr. Pedro Pita: — Sr. Presidente: o Partido Republicano de Reconstituíção Nacional associa-so dolorosamente ao voto do sentimento proposto por V. Ex.a pelo falecimento do ilustçe professor Daniel de Matos. (Apoiados).

O Sr. João Camoesas: — Sr. Presidente: em no mo dos parlamentares do Partido Republicano Português, associo-me ao voto proposto por V. Ex.a a esta casa do Parlamento.

O professorado da medicina portuguesa tem desde os mais remotos tempos uma tradição de carácter e de gentileza do espírito que eram absolutiimento .honradas na personalidade do Dr. Daniel do Ma.-tos.

Não podo por consequência sor apenas por um mero dever protocolar que eu mo associo, não só em meu nomepes-soal, como em nome dos parlamentares dês to lado da. Câmara, a esta homenagem.

' Pena tenho de que o falecimento do Dr. Daniel de Matos nesta patológica in-sensibihdado que caracteriza a sociedade portuguesa, n^sto momento nom sequer ponha um frémito do comoção o de enternecimento na maior parte dos .moni-bros dosta Câmara.

Por mim.garanto a V. Ex.a que como um dós mais humildes profissionais da medicina sinto profundamente' o passamento do ilustre professor e não posso, por isso, deixar de acrescentar os meus sentimentos pessoais àqueles que tenho de exprimir em nome dos parlamentares deste lado da Câmara.

O orador não reviu* '

O Sr. Manuel José:_da Silva (Porto): — Sr. Presidente: om-nome da minora par-

lamentar socialista, associo-me ao voto de sentimento pela morte do ilustre professor Sr. Dr. Daniel do Matos. :

O Sr. Pacheco de Amorira: — Sr. Pre-sidente: em nome do Centro Católico, associo me comovidamente ao voto de pesar que V. Ex.a acaba de propor pelo passamento do ilustro homem de sciencia Sr. Dr. Daniel de Matos.

O Sr. Viriato da Fonseca: — Sr. Presidente: cm nome do Partido Liberal, associo-me ao voto Ndo sentimento por V. Ex.a proposto pelo falecimento do ilustre proíessor Sr. Dr. Daniel de Matos.

O Sr. Presidente: — Em vista da manifestação da Câmara, considero aprovado o voto de sentimento, o qual será comunicado à Câmara de Coimbra e à família do ilustre extinto.

O Sr. Barbosa de Magalhães (para explicações):— Sr. Presidente: quando hoje entrei nosta Câmara tive conhecimento de que o Sr. Leoto do Rego, quo sinto não ver presente, t nhã novamente tratado do caso do nosso adido militar cm Paris, declarando manter tudo o que anteriormente tinha dito nesta casa do Parlamento.

Eu, que aqui rebati algumas das iifir-mações de S. Ex.a, venho também aqui dizer quo mantenho tudo o que disso.

Mais mo consta que S. Ex.a, nas palavras que proferiu empregou certos tor-mos que, SP V. Ex.a os tivesse ouvido, certamente não deixaria passar som reparos. Se assim foi, como parece, pelo depoimento das pessoas quo mo têm dito, lavro aqui contra tal facto o meu mais .veemente protesto, independentemente do aspecto pessoal quo essas palavras possam ter relativamente à pessoa visada, aspecto que será devidamente liquidado.

O Sr. Presidente:—Devo dizer a V. Ex.a que o Sr. Lcote do Rego, embora se tivesse pronunciado em termos um pouco ásperos, não proferiu qualquer -palavra inconveniente; porque, se assim tivesse acontecido, eu*tê-lo-ia chamado à or-dom, intervindo imediatamente.