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Diério da Câmara dos Deputados

. magem ao túmulo de Pedro Alvares Cabral, até o presente não foi solicitado para esses fins.

O orador não reviu.

O Sr. Orlando Marcai: — Sr. Presidente : pedi a palarra para chamar a atenção do Sr. Ministro do Comércio para o se-gunte assunto:

Sou informado de que foi extinta a estação telégrafo-postal de Avintes, concelho de Vila Nova de Gaia. Peço a V. Ex.a que tome na devida consideração 6ste facto, que estou certo não ó cia culpa de V. Ex.a, e que causa grande transtorno àquela povoação.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (António Fonseca) i —Em resposta ao Si*. Deputado eu devo dizer que a extinção dessa estação telégrafo-postal deve obedecer a qualquer razão que eu neste momento desconheço em detalhe.

Vou procurar informar-me e se porventura não houver nenhuma razão justificativa, ela será novamente aberta.

O orador não reviu.

O Sr. Ladislau Batalha: — Devo comunicar a V. Ex.a que, em cumprimento do mandato que recebi da Câmara parti para Coimbra a fim de r^presentíir esta casa do Parlamento na comemoração do centenário de Fernão de Magalhães, Tenho o gosto de comunicar a V. Ex.a que por todo o corpo docente da Universidade foram feitas demonstrações de estima a esta representação.

No banquete que foi oferecido eu tive ocasião de agradecer todas as deíerOncias e no final fiz uma pequena dissertação sobre o assunto.

Devia à Câmara esta explicação para que ela soubesse como foi desempenhado o mandato que me conferiu.

O orador não reviu.

O Sr* António Francisco Pereira: — Aproveito a ocasião de estar presentes dois membros do Governo para tratar de um caso passado nas nossas colónias.

Em Lourenço Marques realizou-se um julgamento dum jornal daquela cidade e com grande espanto verificou-so qne lá aiada e.srtá, em vigor a lei de imprensa de Lopo Vaz.

Não se compreende a razão ou o motivo por que está ainda em execução em Lourenço Marques essa lei.

Vi o partido republicano condenar a lei de imprensa de Lopo Vaz, revoltar-se contra o facto de nessa lei se sobrecarregar o- editor do jornal, ilibando a responsabilidade do director dos periódicos.

Portanto, é realuonte para estranhar o facto e por isso chamo para ê]e a atenção desta Câmara. Parece-me da máxima conveniência que se proceda dapcrte do Governo por forma que se poaha ali em execução a lei em vigor na metrópole, lei aceita por todos os elementos republicanos.

Era para este assunto que eu desejava chamar a atenção do Sr. Ministro das Colónias.

Corno não está presente per.o a algum dos seus colegas para lhe íazar esta comunicação.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro da Marinha (Fernando de Brederode):—Transmitira, ao meu colega das Colónias as considerações que acaba de fazer o Sr. António Francisco Pereira.

O Sr. Manuel José da Silva (Porto): — A propósito das considerações que fiz na sessão de antoontom, sobre o regime do azeite, em que disse que o regime do tabelamento o racionamento ora uma rnomi-muntal burla, diz-so na imprensa, por informações do Sr. Comissário dos Abastecimentos, que ou falei assim porque tomei a poito dc-fender os negociantes.

Diz-se que eles levavam d3 Alentejo aaçito pelo preço da tabela para o venderem no Porto a 8$.

Devo dizer que tomei por base uínas considerações que fez na Cariara o Sr. Pais Eovisco.

. Não me referi cm especiel a isso, mas sim a ura fornecimento de azeite que devia ir para o Porto, para sor vendido numa cooperativa.

Não sei de quem é a culpa de se vender azeite no Porto a 8<_ a='a' azeite='azeite' comissário='comissário' abastecimentos='abastecimentos' jó='jó' dos='dos' povo='povo' ao='ao' sr.='sr.' o='o' p='p' se='se' comprar='comprar' para='para' ma='ma' _8='_8' teni='teni' não='não' fornece='fornece' porque='porque'>