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Diário da Câmara dos Deputadas

O Sr. Cunha Leal: —Isso ó espantoso...

O Orador:—Eu não me refiro à arbitragem. De resto eu tenho a certeza que pode ser vitcitajoso.

jipartes d 19 Srs. Cunha Leal} Leio Portela e Ferrei -a da Rocha.

O Sr: Preíidente:—V. Ex.* tem cinco minutos par i concluir as suas considerações; como há oradores para antes de se encerrar a sessão, V. Ex.a poderá ficar, querendo, com a palavra reservada.

O Orador; — Eu vou terminar-

Diz-se que houve prejuízo para o Estado, mas emquanto não for devidamente esclarecido, emquanto o inquérito não o mostrar, não tenho o direito cie supor isso.

Propunha-se nesse momento quo fosse alguém ao Brasil, a fim de elucidar sobre o mecanismo da Agência e quaisquer possíveis, irreguláridaiíes 9 ato sobre o melhor sistema a adoptar, quer de contabilidade, quer de escrituração, quer de fiscalização, porque se supunha que os serviços podiam ficar no Banco Português no Brasil ou para ele voltarem em concurso,

.Eatabeface-se diálogo entre o orador e o Sr. Ferreira da Rocha.

O Oradqr: — Para evitar que o assunto sei protelasse e .mesmo porque nesse documento se alvitrava que ao Brasil fQsse quem pudesse tratar de regularizar o futuro organismo, caso continuasse a cargo do Banco Português no Brasil; eu entendi que, como esta hipótese se não dava, tínhamos de verificar as contas e assentar na forma como passar o saldo do actual organismo para aquele que se propunha.

Jnterrupção do Sr. Cunha Leal.

D Or^dpP •: — TfAta-sQ duma questão a averiguar e eu não desejo estar a antecipar juízos.

Interrupção do Sr.- Ottnha Leal.

Q Qradpri — A es.errta também é um assunto que pode levar-nos a uma interpretação cliyersa. -

Interrupção do Sr. Ferreira da Rocha.

O que. eu não po§so ó deixar passar enj julgado esta informação do uma repartição, pública,.de mais a mais elaborada termos»- • • -

O Sr. Vieira da Rocha:,—Sobre o inquérito, isso é voto do Parlamento.

O Orador: — Eu não quero j rolqugar mais o debate, porque creio-ter já explicado suficientemente a razão por que julgo que o mecanismo da Caixa pode ser aproveitado para a Agência. -•

Tenho dito.

O discurso, será publicado na integra, revisto pelo orador, quando restituir» ré-vistas, as notas taquigráficas que IJie for ram enviadas.

Antes do se encerrar a sessão

O Sr. João Gpnçalves: — Sr. Presidente; pedi a palavra para quando estivesse presente o Sr. Ministro-da Agricultara, mas como 3- Ex.a não está presente, eu peço ao Sr. Ministro das Finanças a íiueza de transmitir a S. Ex,a as ligeiras- consider rações que vou fazer.

Chamaram a minha atenção para uma carta publicada num jornal, da autoria de um funcionário que mandei sindicar, quanr do estava demissionário, e que por ês.t,q facto deixei o despacho para Q meu sucessor.

Pois êsso funcionário ousa publicar uma carta cheia de má fé, dizcndq que a sint * djcãncia deve ser feita aos actos .do Ministro .da Agricultura e não nos dele, -fy-,, zendo alusão a uns contratos do aquisição 4e trigos. - .

Pois,, em duas palavras, vou dizer à. Câmara o que foi isso.

Um belo dia apareceram no meu gabinete dois proponentes, preio. que os Srs. Gf-astão Rodrigues e Marinha de Campos, que me apresentaram duas. propostas. Chamei o Sr. Secretário Geral, e pregun-tei-lhe se seria conveniente ouvir a comissão para evitar os mesmos reparos que aqui foram feitos a propósito da í'-asa Nápoles, ao que S, JEx.a me respondeu que achava bem.

Ouvida a. comissão, concordei com Q seu parecer-, que foi desfavorável. ..

Essa pomíssão e esses funcionários, vieram dar tpdas as explicações e prestar-rpp a sua homenagem. , .

E fácil lançarem-se suspeições -ao Ml- . nistro.,