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Sessão de ~6, de Maio de 1921

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de 1921. — O Ministro da Marinha, Fernando Brederode.

Aprovada a urgência e dispensa do Regimento..

O Sr. Domingos Cruz: — Sr. Presidente : concordo com a proposta do Sr. Ministro da Marinha, tanto mais que esses guardas-marinhas terna sua promoção atrasada dez meses, e assim estão prejudicados.

Mando para a Mesa o seguinte artigo novo:

Artigo novo. Aos guardas-marinhas promovidos nos termos desta lei é garantida, para todos os efeitos, a antiguidade da promoção como s.e ela se tivesse efectuado na época própria. — O Deputado, Domingos Cruz.

Q Sr. Ministro da Marinha (Fernando Brederode): — Concordo com a proposta do Sr. Domingos Cruz.

Foi lido o artigo sendo enviado para a ]\fes.a pelo Sr. Domingos Cruz e aprovado sem discussão.

Artigo 2.° aprovado sem discussão.

O Sr. Carlos Olavo : — Requeiro a dispensa da leitura da última redacção. foi aprovado..

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O Sr. Cunha Leal: — Li no relato das sessões parlamentares do jornal A Pátria o seguinte, r.eferente ao discurso do Sr. l\íinistrp das Finanças:

«Tem toda a consideração pelo Sr. Cunha Leal, que muito admira, mas deve dizer que as suas considerações estavam, bem na boca de um brasileiro».

'Eu desejo saber dq Sr. Ministro das Finanças se de facto S. Ex.a proferiu estas palavras ou outras equivalentes.

O orador não. reviu.

O Sr. Ministro das Finanças (António Maria da Silva): — Não posso ter de memória quaisqupr palavras que tenha pro-nunciadq todas as vezes que usei da palavra e me referi ao Sr. Cunha Leal,- mas mais de uma vez eu prestei toda a minha consideração que tenho por S. Ex.a

Pode o meu pensamento ter sido mal interpretado; pocle até mesmo ser que me tivesse expressado mal, mas nunca teria

proferido qualquer palavra que significasse menos -respeito ou desconsideração, que directa ou indirectamente, pudesse justifi-cadamente levar o Sr. Deputado a pedir explicações.

O orador não reviu.

O Sr. Cunha Leal (interrompendo}:—-Eu suponho que nem V. Ex.a nem o jornal em questão tiveram o-intuito de me melindrar. Não é por minha causa que eu pedi explicações, mas porque é preciso que o País saiba se de facto há nesta casa portugueses que falem como brasileiros.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro das Finanças (António Maria da Silva): — De facto eu disse que a respeito da Agência Financial o Sr. Pinheiro tinha a opinião, manifestada numa entrevista, de que a Agência não podia funcionar nesses termos, mas que nós não podíamos ter tal critério.

Talvez qualquer destas palavras deslocadas desse lugar a uma má interpretação.

Mas, se alguém interpretar a minha frase por outra forma, eu não tenho dúvida em dá-la por não proferida.

^Basta-lhe isso, Sr. Cunha Leal?

O orador não reviu.

O Sr. Cunha Leal: — Agradeço a V. Ex.a as suas explicações. O orador não reviu.

O Sr. Matos Cid: — Ouvi com a mais escrupulosa atenção todos os oradores que me precederam e que trataram do assunto referente à Agência Financial no Rio de Janeiro, e que o fizeram com aquela elevaçãtnde conhecimentos de causa que é própria da inteligência e ilustração que caracterizam esses oradores.

Embora pareça estranho que eu entre num debate desta natureza, eu entendo que q devo fazer como justificação do voto que tenho de emitir.