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Diário da Câmara dos Deputados
empenhar os seus esforços neste sentido e passa a ordem do dia:
Em 9 de Março de 1923. — Jaime de Sousa.
Admitida.
Antes de se encerrar a sessão
O Sr. Carvalho da Silva: — Sr. Presidente: já há muitos dias que estamos trabalhando nesta Câmara sem à presença do Sr. Presidente do Ministério, que é o responsável pela política geral do Govêrno e é quem por ela tem de responder-nos.
Lamentamos o motivo da ausência de S. Ex.ª, e fazemos sinceros votos (Apoiados da minoria monárquica) por que o impedimento de S. Ex.ª desapareça prontamente. A prolongar-se, porém, esta situação necessária se torna saber quem é que nesta casa do Parlamento responde pela política geral do Gabinete.
Há dias foram aqui apresentadas, tanto por Deputados da minoria monárquica como por outros, várias reclamações acêrca do incorrecto procedimento das autocidades nos trabalhos do recenseamento eleitoral. A tal respeito o Sr. Ministro da Justiça expôs a sua opinião, de que concluímos que não parecia ser contrário a que o prazo para êsse recenseamento fôsse prorrogado.
Até hoje, porém, não houve providência alguma. Apelo, pois, para o Sr. Ministro das Colónias, que está presente, a fim de solicitar, de S. Ex.ª o favor de transmitir estas minhas observações ao Sr. Presidente do Ministério, para que providências sejam ordenadas.
O orador não reviu.
O Sr. Ministro das Colónias (Rodrigues Gaspar): — Devo informar S. Ex.ª de que certamente o Sr. Presidente do Ministério, virá à Câmara na próxima segunda-feira, e dirá a S. Ex.ª o que, porventura, entenda dever comunicar sôbre o assunto.
Todavia, eu não deixarei de participar amanha a S. Ex.ª as considerações que o ilustre Deputado acaba de produzir:
O orador não reviu.
O Sr. Paulo Menano: — Chamo a atenção do Sr. Ministro presente para o que vou dizer, a fim de S. Ex.ª transmitir ao seu colega a quem o assunto diz respeito, as considerações que tenho a honra de formular nesta Câmara.
Desde 1913 que está em Construção um edifício escolar, com todas as modernas condições pedagógicas, na Vila de Lousã. Por falta de dotação essas obras pararam em 1918, estando desde então, a estragar-se tudo que já se havia feito.
Eu recebi uma representação do grupo de republicanos que naquela vila existe, em que me garantem quê estão organizando ali um centro e que a República saïrá sempre vencedora.
Tenho aqui a cópia dessa representação, que na devida altura farei chegar às instâncias superiores, pedindo a atenção de todos os parlamentares republicanos para êste facto, confiados em que, ao menos neste momento, visto que todos os que se agremiaram pretendem fazer uma obra de defesa na República, sejam atendidos como devem.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Carlos de Vasconcelos: — Sr. Presidente: ao que me consta, as eleições pora o Conselho Colonial em Angola deviam ter-se realizado em Setembro ou Outubro do ano passado; mas, até hoje, a verdade é que essas eleições não se fizeram.
Eu peço ao Sr. Ministro das Colónias a fineza de me informar, caso saiba, das razões que motivaram êsse adiamento, e de qual a data em que essas eleições se realizarão.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Ministro das Colónias (Rodrigues Gaspar): — Sr. Presidente: tomei conhecimento das observações do ilustre Deputado Sr. Carlos de Vasconcelos e na próxima sessão informarei S. Ex.ª
O Sr. Carlos de Vasconcelos: — Agradeço muito a V. Ex.ª
O orador não reviu.
O Sr. Presidente: — A próxima é na segunda-feira, 12, às 14 horas, com a mesma ordem dos trabalhos.
Às 21 horas haverá sessão nocturna.
Está encerrada a sessão.
Eram 19 horas e 20 minutos.