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Sessão de 22 de Novembro de 1923
posso dizer, visto que o meu fim, na gerência desta pasta, é ùnicamente aplicar inteira justiça.
Relativamente ao assunto por S. Ex.ª versado, devo dizer o seguinte:
Fui informado que estava correndo uma sindicância em Elvas, em que o participante era ao mesmo tempo o sindicante.
Como achei o caso extraordinário — mas depois explicaram-me que era o sindicante o participante, por motivo de ser o inspector escolar — mandei sustar a sindicância até procedimento ulterior, e pedir o processo para ver. Se por caso esta informação não fôr verdadeira, correrá o processo pelo mesmo sindicante, que a acabará.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. João Camoesas: — Sr. Presidente: agradeço ao Sr. Ministro da Instrução as palavras que proferiu acêrca do meu comportamento, quando geri a pasta da Instrução, e as informações que me deu.
Trata-se de uma acusação feita pela própria população da localidade ao professor, que é um alcoólico confesso.
Embora se trate de uma freguesia de onde sou natural, e de um professor que conheço pessoalmente, a acusação era de tamanha gravidade que expedi ordem para lhe ser instaurado um processo de sindicância.
É o que se costuma fazer, e o que o Regulamento preceitua a tal respeito.
Já vê, portanto, a Câmara que não houve nenhuma má vontade da minha parte procedendo como procedi, antes pelo contrário, pois a verdade é que o que eu pretendia era ser-lhe agradável.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente: — A próxima sessão é amanhã à hora regimental, com a mesma ordem do dia.
Está encerrada a sessão.
Eram 19 horas e 35 minutos.
O REDACTOR — Sérgio de Castro.