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72 Diário da Câmara dos Deputados

Espero também que S. Exa. me diga alguma coutai sôbre a questão doa tabacos.

O contrato respectivo acaba dentro em pouco, o eu queria saber qual o pensamento do Govêrno a êsse respeito.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro das Finanças (Lima Basto): - Sr. Presidente: começo por agradecer os cumprimentos do Sr. Carvalho da Silva, embora não me ocupo do tempo que o Govêrno durará, porque mio tendo, pessoalmente, nenhum empenho em ser Ministro das Finanças, estou à disposição da Câmara para quando me quiser retirar a sua confiança.

Quanto à pregunta que S. Exa. fez, sôbre os operários do norte, vou mandar averiguar e tomar as necessárias medidas.

Consta-me que há uma reclamação pendente da Procuradoria Geral da República, acerca dos factos por S. Exa. referidos.

Relativamente à questão dos tabacos, direi que esta Câmara resolveu que essa questão fôsse tratada pejo novo Parlamento, e eu não posso ser superior às deliberações do Congresso.

O Govêrno aguardará as deliberações da nova Câmara, para então só pronunciar.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Carvalho da Silva: - Sr. Presidente: o Sr. Ministro das Finanças está na mesma atitude do Sr. Presidente do Ministério, e não quere dizer o que pensa o Govêrno acêrca da questão, dos tabacos. O mais importante problema para a nossa situação financeira, é, som dúvida, êsse, e, no emtanto, o Govêrno não quere dizer à Câmara o que pensa a respeito dêle.

Sôbre a questão dos fósforos, igualmente o Govêrno nada disse, sôbre o que pensa fazer, relativamente ao acto praticado pelo Govêrno do Sr. Vitorino Guimarães, de mandar fechar as fábricas da indústria nacional de fósforos. Naturalmente, foi por lapso, e eu espero que S. Exa. fará a fineza de nos dizer qualquer cousa a êsse respeito.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro das Finanças (Lima Basto): - Sr. Presidente: desde o momento que a própria Câmara resolveu deixar, para ulterior ocasião, a questão dos tabacos, não compete ao Govêrno ocupar-se dela.

Reunindo o novo Parlamento em 2 do Dezembro, até Abril tem muito tempo para resolver o problema. O Govêrno que nessa ocasião estiver no Poder, elucidará a Câmara com toda a clareza.

Com respeito à questão dos fósforos, há uma lei o um regulamento. Cumprirei a lei e o regulamento.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: - Aproxima sessão, é na segunda-feira 13 à hora regimental, com a seguinte ordem de trabalhos:

Antes da ordem do dia (com prejuízo dos oradores que se inscrevam):

Parecer n.° 917 (emendas do Senado) que concede várias pensões.

Parecer n.º 923. que estabelece as condições do promoção a designados postos do exército.

Parecer n.° 577, que autoriza o Govêrno a ceder à comissão do monumento aos mortos da Grande Guerra o bronze e fundição para êsse monumento.

Pareceres n.ºs 873, 875 e 860 hoje em tabela.

(Sem prejuízo dos oradores que se inscrevam):

A de hoje.

Projecto de lei n.° que prorroga por seis meses o prazo marcado no artigo do decreto n.° 3:758, e de 19 de Maio de 1918.

Ordem do dia:

A de hoje com a proposta de alteração ao Regimento.

Está encerrada a sessão.

Eram 19 horas e 45 minutos.

Documentos enviados para a Mesa durante

Projecto de lei

Do Sr. Deputado Carlos Olavo e mais 19 Srs. Deputados, determinando que as