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26 Diário da Câmara dos Deputadas

ter ao voto do Poder Legislativo. Mas o Govêrno examinará êsse assunto com toda a urgência também.

A segunda pregunta, sôbre se continuarão enclausurados vários oficiais o vários civis, não estou habilitado a responder ainda, porque não sei precisamente em que condições estão presos. As leis serão cumpridas, asseguro-o ao Sr. Pedro Pita.

Fez o Sr. Carvalho da Silva tantas preguntas concretas que parecia que S. Exa. que continuadamente tem enviado para a Mesa notas de interpelação a todos os Governos os todos os Ministros, estava já a realizar uma interpelação ao actual Govêrno, que não foi nem podia ainda ter sido previamente anunciada e mareada para discussão. A algumas dessas preguntas já eu dei resposta ao referir-me às interrogações do Sr. Pedro Pita; às outras, sobretudo às que dizem respeito à matéria financeira e tributária, respondo apenas que o Govêrno obrigará ao cumprimento da lei o que o Sr. Ministro das Finanças, a quem comunicarei as observações feitas pelo Sr. Carvalho da Silva acerca da maneira como a lei está sendo cumprida e interpretada por meio das circulares a que aludiu o Sr. Carvalho da Silva, não deixará de atender à lei. pondo-a acima de tudo e obrigando todos ao cumprimento dela.

Sr. Presidente: vou terminar ás minhas considerações, agradecendo as palavras que me foram dirigidas por todos os oradores que fizeram uso da palavra, e desejo ainda afirmar que, tendo entrado para o Govêrno numa perfeita tranquilidade de consciência, desejo sair dolo com a mesma tranquilidade. As nossas intenções são simples e honestas. Todo o Govêrno está dominado pelo propósito de promover a tranquilidade geral, trabalhar pelo país, servir a República numa atmosfera de calma e ordem. Aguardem os nossos actos porque êles serão praticados por homens que não tem outra preocupação senão a de elevar cada vez mais o prestígio e a honra de Portugal.

Tenho dito.

Vozes: - Muito bem! Muito bem!

O orador não reviu.

Foi lida na Mesa a moção do Sr. Pedro Pita.

O Sr. Pires Monteiro: - Requeiro a votação nominal.

Foi aprovada em contraprova requerida pelo Sr. Ribeiro de Carvalho.

Fez-se a chamada.

Feita a chamada, disseram "aprovo" 29 Srs. Deputados e "rejeito" 64, pelo que foi considerado rejeitado.

Disseram "aprovo" os Srs:

Abílio Marques Mourão.
Afonso de Melo Pinto Veloso.
Aires de Ornelas e Vasconcelos.
Amaro Garcia Loureiro.
António Ginestal Machado.
Artur Brandão.
Artur de Morais de Carvalho.
Artur Virgínio de Brito Carvalho da Silva.
Bernardo Ferreira de Matos.
Constâncio de Oliveira.
Custódio Maldonado de Freitas.
David Augusto Rodrigues.
Francisco Cruz.
Francisco Pinto da Cunha Leal.
Hermano José de Medeiros.
João Cardoso Moniz Bacelar.
João de Ornelas da Silva.
João de Sousa Uva.
João Vitorino Mealha.
Joaquim Brandão.
José António de Magalhães.
José Carvalho dos Santos.
José Marques Loureiro.
José Novais do Carvalho Soares de Medeiros.
Lúcio de Campos Martins.
Manuel de Brito Camacho.
Manuel de Sousa da Câmara.
Paulo Cancela do Abreu.
Pedro Góis Pita.

Disseram "rejeito" os Srs.:

Alberto Carneiro Alves da Cruz.
Alberto Ferreira Vidal.
Alberto Xavier.
Albino Pinto da Fonseca.
Alfredo Ernesto de Sá Cardoso.
Alfredo Pinto de Azevedo e Sousa.
Alfredo Rodrigues Gaspar.
Amadeu Leite de Vasconcelos.
Angelo de Sá Couto da Cunha Sampaio Maia.
Aníbal Lúcio de Azevedo.