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Sessão de 7 de Agosto de 1925 7

mente tratar de política, numa questão de utilidade para o país assim tenha procedido.

A electrização de linhas férreas é duma grande utilidade para o país, pois a verdade é que elas não só beneficiam o Estado, como também as regiões por onde passam, concorrendo, e muito, para o barateamento do custo dos transportes.

O Estado, pois, a meu ver, tem uma grande vantagem em que êsse parecer seja aprovado, e, assim, espero que a Câmara dos Deputados rejeite por completo as emendas do Senado.

Tenho dito.

Vozes: - Muito bem.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: - Não há mais ninguém inscrito. Vai votar-se.

O Sr. Jaime de Sousa: - V. Exa. pode-me dizer qual a sorte que tiveram os diversos artigos aprovados pela Câmara dos Deputados?

O Sr. Presidente: - Pela leitura que é feita na Mesa, V. Exa. tomará conhecimento do que deseja.

O Sr. Jaime de Sousa: - Sr. Presidente: acabo de ser informado de que não há mais nenhum artigo além daquele que acaba de ser lido na Mesa, isto é, que o parecer desta Câmara teve no Senado uma corrida em toda a linha, contra o que não posso deixar de protestar.

Protesto contra a atitude do Senado, tanto mais quanto é certo que se não pode admitir por princípio algum que o Senado possa ter visto na sua aprovação que nós tínhamos o desejo de favorecer qualquer sindicato industrial.

Não posso concordar de maneira alguma com semelhante doutrina, razão por que lavro aqui o meu protesto.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Almeida Ribeiro: - Sr. Presidente: pedi unicamente a palavra, para protestar contra a atitude que se pretende tomar, relativamente à emenda aprovada pelo Senado, pois na verdade não é lícito o que se tem dito, visto que o Senado está no seu direito de não concordar com o que aqui se faz.

Não posso pois, como Deputado, deixar de protestar contra semelhante atitude, terminando por aqui as minhas considerações.

Tenho dito.

O orador não reviu.

Foi aprovada a redacção do Senado.

Procedendo-se à contraprova, aprovaram 21 Srs. Deputados e rejeitaram 35, mantendo-se a redacção da Câmara dos Deputados.

ORDEM DO DIA

Foi aprovada a acta.

O Sr. Presidente: - Na primeira parte da ordem do dia, figura a discussão dos orçamentos de vários Ministérios.

Consta-me que o Ministério está na outra casa do Parlamento, e não sei se a Câmara quererá prosseguir nessa discussão.

O Sr. Almeida Ribeiro: - Sr. Presidente: é tam natural o dizer que a Câmara tem de discutir o Orçamento, que eu peço a V. Exa. que consulte a Câmara sôbre se dispensa a presença dos Srs. Ministros das Finanças e da Instrução, caso o Senado não possa dispensar a presença de S. Exas.

A discussão dos orçamentos é um dever nacional dêste Parlamento, porque cada vez que se discute e aprova um duodécimo, aumentam as despesas e desmoralizam-se os serviços.

O orador não reviu.

O Sr. Pedro Pita: - Não há razão nenhuma para estarem no Senado todos os Ministros, e podem muito bem vir aqui, se tiverem tanto empenho em discutir os orçamentos como nós.

Não é, agora que o Govêrno está constituído, lógico que vamos discutir* qualquer orçamento, sem a presença do respectivo Ministro.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Pinto Barriga: - Sr. Presidente: como até agora o Senado não tenha no-